segunda-feira, 28 de abril de 2014

Poema: O que é Maçonaria


Autor: Anônimo RAC.
Barreiras, 28 de abril de 2014.

É um estado de espirito;
Fonte fecunda de luz e felicidade;
Estudo  ao homem restrito;
Multiplicadora  da caridade.

É  poço virtuoso e profundo;
É grão, é broto, é fruto que alimenta;
É argamassa a ligar as obras do mundo;
Ladrilhos que a alma pavimenta.

Controle exato das paixões;
Freio salutar das emoções;
Ápice da moral e da razão.

Enfim, é milenar irmandade;
Amparada pela fraternidade;
Com o tratamento de irmão.



domingo, 27 de abril de 2014

A Importância do AirBag


Airbag é um componente de segurança dos carros, que pode ser usado em algumas máquinas industriais e em robôs de pesquisa, que funciona de forma simples: quando o carro sofre um grande impacto, vários sensores dispostos em partes estratégicas do veículo (frontal, traseiro, lateral direito, lateral esquerdo, atrás dos bancos do passageiro e motorista, tipo cortina no forro interno da cabina) são acionados emitindo sinais para uma unidade de controle que por sua vez checa qual sensor foi atingido e assim aciona o airbag mais adequado.

Este dispositivo é constituído de pastilhas de nitrogênio que são acionadas por uma descarga elétrica pela central eletrônica dentro de um balão de ar muito resistente, que é o próprio Airbag, este por sua vez se enche rapidamente amortecendo assim o choque e evitando que motorista e passageiros sofra danos físicos principalmente no rosto, peito e coluna. Para evitar o sufocamento o Airbag vai perdendo pressão após o acionamento.
Atualmente existem modelos que calculam a severidade do impacto e calculam a intensidade que o Airbag deve inflar.

Benefícios

Os airbags são um adicional ao cinto de segurança em reduzir a chance de que a cabeça e a parte superior do corpo de um ocupante bata em alguma parte no interior do veículo. Eles também ajudam a reduzir o risco de lesões graves distribuindo as forças da batida mais uniformemente ao longo do corpo do ocupante.
“Um estudo recente concluiu que cerca de 6.000 vidas já foram salvas graças aos airbags.”

Entretanto, o número exato de vidas salvas é quase impossível de se calcular.

Como enche o airbag

Para que condutor e passageiros embatam nos airbags é necessário que estes se encham muito depressa: 25 milésimos de um segundo, cinco vezes mais rápido que um piscar de olho. A reacção química escolhida para encher o airbag tão rapidamente foi a decomposição de azida de sódio.

A azida de sódio é um composto químico muito instável e tóxico, constituído por átomos de sódio e de nitrogênio (NaN3). No sistema de airbag a azida de sódio encontra-se num pequeno contentor, juntamente com nitrato de potássio (KNO3) e óxido de sílicio ( SiO2). Quando acontece a activação do airbag, ocorre uma ignição electrónica que aquece a azida de sódio a mais de 300 °C. Esta temperatura desencadeia a reacção química de decomposição da azida de sódio em sódio metálico (Na) e em nitrogênio molecular (N2).

O nitrogênio molecular é libertado como um gás, que rapidamente enche o airbag. É no entanto necessário ter cuidado com o sódio, que é um metal muito reactivo. Este reage rapidamente com nitrato de potássio, libertando mais nitrogênio molecular, óxido de sódio e óxido de potássio. Finalmente estes óxidos reagem com o óxido de silício formando-se vidro em pó.

O vidro formado é filtrado de forma a não entrar na almofada. O nitorgênio molecular é um gás inerte e não combustível. Em caso de colisão o nitorgênio não reage, pelo que não é um perigo para o condutor e passageiros. Quase ao mesmo tempo que a almofada se enche começa a esvaziar de forma controlada, outra forma de amortecer o choque.


Quem quer levar uma vida pura deve estar sempre pronto para o sacrifício.



Poema: A Paz Esteja Conosco


-um grito que ecoou nos templos de Barreiras-
Cerimonial de Iniciação na Loja Acácia Fraterna nº 3678

Autor: Anônimo RAC.
Barreiras, 26 de abril de 2014.

Cinco Lojas ali reunidas;
Com todos os Veneráveis  presente;
Onde a paz pode ser espargida;
Para honra e glória do nosso Oriente.

Vivíamos em um mundo de hipocrisia;
Que a maçonaria persegue e condena;
Uma nova etapa maçônica se inicia;
É o que as Lojas, unidas nos acenam.

A maçonaria barreirense está em festa;
Dar continuidade é o que nos resta;
Para enaltecermos a Maçonaria.

São os Veneráveis  da renovação;
Ocupando o Trono de Salomão
Símbolo da SABEDORIA.



Congresso Maçônico do Oeste da Bahia



Loja Acácia Fraterna realiza iniciação



Com muito entusiasmo e prestígio, a Loja Maçônica Acácia Fraterna, sob a presidência do Venerável Mestre Francisco Faria, realizou sessão de iniciação de Ailton de Oliveira Silva Filho, Alexio José de Brito dos Santos, Dorimar Baumgartner e Moriel Messias Azevedo Corado

Grande número de irmãos e autoridades se fizeram presente, inclusive todos os Veneráveis das Lojas Maçônicas do oriente de Barreiras.

Parabéns aos membros da Loja Acácia Fraterna e parabéns aos novos Irmãos.









Poema: Busca Interior


Sou peregrino a palmilhar;
Cada ponto deste chão;
Usando meu bê-a-bá;
Em busca da evolução.

O sucesso vem montado a cavalo;
O fracasso anda de avião;
Mas não esbarro de procura-lo;
Em cada palmo deste chão.

Com apego à esperança;
Agindo com confiança;
Buscá-lo-ei com fervor;

Espero um dia alcançar;
O sucesso que vivo a procurar;
Fincado no meu interior.

Autor: Anônimo RAC.

Barreiras, 29/11/2013


sábado, 26 de abril de 2014

Reunião: Terceiro Tempo


Hoje (25/04) depois de uma edificante sessão, a turma se reuniu na residencia do nosso irmão Marco para saborear um belo churrasco e uma cerveja gelada.

Na ocasião também foi comemorado o tradicional "mijo" do nosso sobrinho Celso.




sexta-feira, 25 de abril de 2014

Convite: Iniciação




A A.:R.:L.:S.: Acácia Fraterna, oriente de Barreiras, Bahia, tem a honra de convidar todos os maçons ativos e regulares para abrilhantarem com suas presenças a Sessão Magna de Iniciação dos profanos Ailton de Oliveira Silva Filho, Alexio José de Brito dos Santos, Dorimar Baumgartner e Moriel Messias Azevedo Corado, a realizar-se no dia 26 de Abril de 2014 às 16:hs no seu Templo, à Rua Costa Rica 360, nesta cidade de Barreiras.

Esperamos contar com a honrosa presença dos estimados Irmãos, pois, entendemos, que o brilhantismo e o sucesso dos nossos trabalhos dependem principalmente da vossa valiosa participação.


Francisco Lourenço de Faria
Venerável Mestre

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Poema: Rito Brasileiro

Estandarte do Rito Brasileiro


RITO BRASILEIRO
-simples, prático, bonito e profundo-

Autor: Anônimo RAC.
Barreiras, 24/04/2014.

Comemoram-se em 25 de abril;
Desde 1914, data não muito remota;
O único Rito genuinamente do Brasil;
E reconhecidamente patriota.

Devido à praticidade da sua sessão;
Sua aceitação tem sido crescente;
Bem difundido em nossa região;
Quatro Lojas, três neste Oriente.

Na Ordem cronológica de fundação;
Quatro Lojas representam a região;
Eis então as do nosso Oriente:

Estrela de Davi, a primeira em existência;
Irmão Paulo Roberto Machado na sequencia;
Acácia Fraterna a caçula mais recente.

25 de Abril - Dia do RITO BRASILEIRO



 25 de Abril: ANO DE 1914.

Dia Nacional do Rito Brasileiro – O Rito Brasileiro foi introduzido oficialmente pelo Grande Oriente do Brasil em 1914, quando era Grão-Mestre Lauro Sodré.

Teve curta duração inicial, ficando sem uso até meados da década de 1940. De 1940 até a década de 1960, houve várias tentativas de reerguer o Rito, porém sem sucesso.

Somente em 1968, sendo Grão-Mestre o professor Álvaro Palmeira, este Rito foi regularizado, sendo praticado por várias Lojas até aos dias atuais.

Adota a legenda Urbi et Orbi (até então usada privativamente pela Igreja Romana), que significa sua atuação nacional e internacional.

Tal como o Rito Escocês Antigo e Aceito, adota o sistema de 33 graus em seus ensinamentos, com três graus simbólicos e trinta graus filosóficos, mas com a diferença de que seus graus ditos filosóficos estudam temas atuais e relevantes.



segunda-feira, 21 de abril de 2014

Tiradentes

"Despojos de Tiradentes" de Cândido Portinari

O que foi a Inconfidência Mineira

A Inconfidência ou Conjuração Mineira foi uma conspiração feita por parte da oligarquia das Minas Gerais entre 1788 e 1789. Afundada em dívidas, sem condições de pagar os tributos e descontentes com a reforma administrativa a ser promovida na capitania pela Coroa Portuguesa, e que lhe tiraria privilégios, a elite mineira via na independência da região uma solução.

Além da situação econômica – causada entre outros fatores pela crise na exploração do ouro na capitania –, a influência das idéias do Iluminismo e o exemplo da independência dos Estados Unidos da América (1776) serviram como combustível para alimentar os sentimentos de revolta. Para atrair a simpatia popular, o levante deveria ocorrer quando o governo colonial aplicasse a derrama, a cobrança dos impostos em atraso.

Antes de tramar a insurreição, a oligarquia mineira passou anos tentando negociar com a Corte uma solução econômica na administração da capitania. Sem sucesso, tramaram então um levante separatista que, inspirado nos ideais do Iluminismo, propunha a constituição de um estado republicano.

O levante previa a mobilização de tropas, que estavam sob o comando dos militares que aderiram à conspiração, para tomada do governo da capitania. No entanto, a suspensão da derrama pelo governo colonial e a traição cometida por um dos inconfidentes, levou à prisão de todos os participantes.

Por que só Tiradentes foi enforcado?

Mestiço, pobre, falastrão, com o perfil adequado a bode expiatório, Tiradentes foi o único dos inconfidentes condenado e executado. Por ordem de D. Maria I, rainha de Portugal, ele foi enforcado e esquartejado em praça pública, em 21 de abril de 1792, para inibir qualquer novo levante contra a Coroa Portuguesa.

Já os principais mentores da Inconfidência Mineira, acabaram morrendo na prisão ou exilados na África. Como o levante fracassou, Tiradentes virou líder e mártir. Caso tivesse dado certo, ele provavelmente não ficaria com as principais benesses do novo regime, conforme comentou Machado de Assis em crônica publicada na comemoração dos cem anos da tentativa de insurreição.

A Inconfidência ou Conjuração Mineira é uma das mais controversas histórias brasileiras.

Primeiro, porque não restaram muitas informações e documentos a respeito de seus participantes, além dos relatos oficiais produzidos pelos juízes do governo colonial.

Em segundo, porque as versões apaixonadas feitas por monarquistas e republicanos nos anos seguintes aos fatos comprometeram uma visão isenta sobre o que realmente aconteceu. O que no final ficou para os discursos oficiais e para as aulas nas escolas foram uma imagem sacralizada de Tiradentes como mártir e a idéia de que o movimento foi precursor da independência do Brasil.

Nas últimas décadas, os historiadores têm se debruçado sobre a trama para construir uma imagem menos apaixonada politicamente e mais científica do movimento e do próprio Tiradentes. Ainda assim, o que reside no imaginário popular é uma história carregada de elementos que remetem o sofrimento do alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, ao martírio cristão: um humilde que se sacrifica para salvar outros “pecadores”, a presença de um “Judas”, um traidor entre eles e até mesmo uma duvidosa semelhança da imagem do alferes com a de Jesus.

Segundo os Autos da Devassa da Inconfidência Mineira e a carta denúncia enviada pelo traidor Joaquim Silvério dos Reis ao governador Visconde de Barbacena, a liderança da insurreição era do desembargador Tomás Antonio Gonzaga. Outras figuras da elite das Minas Gerais, como o coronel Inácio José de Alvarenga Peixoto, o poeta e magistrado Cláudio Manoel da Costa e os religiosos José da Silva e Oliveira Rolim e Luis Vieira da Silva também faziam parte da conspiração. Embora todas essas figuras das classes privilegiadas da época estivessem muito mais envolvidas com a conspiração do que Tiradentes, este foi o bode.

Socialmente alheio ao grupo idealizador da conspiração e preterido das principais decisões, mas totalmente imbuído dos ideais revolucionários, Tiradentes serviu como o perfeito mártir quando o levante foi descoberto.

Ao fazer de Tiradentes um símbolo do que aconteceria com conspiradores, a Coroa Portuguesa criou um herói que serviu de referência para as lutas pela independência e pela república no Brasil. Durante os séculos XIX e XX, o mito cresceu a partir de versões românticas e nacionalistas que historiadores, escritores, poetas, jornalistas e políticos fizeram da Inconfidência Mineira. De qualquer forma, Tiradentes parece merecer o heroísmo a ele atribuído.

Ingênuo ou não, ele foi um dos únicos a ter reafirmado em todas as situações, inclusive no julgamento que o condenou à morte, sua crença nos ideais nobres da Inconfidência.

Segundo o escritor francês Balzac, há duas histórias: a Oficial, que é mentirosa e a Verdadeira, que é secreta. Com a abertura democrática de nosso país, cada vez mais vamos sabendo de coisas que são diferentes daquelas aprendidas na escola. Uma delas é a respeito de Tiradentes.

Tiradentes não usava nem barba e nem bigode. Esta imitação de Cristo, foi feita há tempos e sacramentada através da Lei Federal 4897 de 1966 pelo presidente Castelo Branco, quando foi definido a imagem com barba e cabelos longos de Tiradentes.

Poucos sabem que Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes, era maçom, bem como quase a totalidade dos líderes do movimento de independência. O movimento de independência tinha como caráter principal três províncias do Brasil, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, sendo que o resto do país deveria acompanhar as três províncias citadas.

A Inconfidência Mineira começou em Vila Rica, que era a cidade mais rica de Minas Gerais, tendo uma vida praticamente européia com orquestras, teatros e grupos literários.

Em 1756 houve um grande terremoto em Portugal que destruiu quase que toda a cidade de Lisboa. E quem arcou com os custos foi o Brasil, pois o Marques de Pombal impôs uma cobrança sobre o ouro de 1/5 sobre o peso do mesmo que deveria ser mandado a Portugal por um prazo de 10 anos consecutivos. Como sempre no Brasil, tudo que é definitivo é provisório e o que é provisório é definitivo. Assim a cobrança do ouro durou 60 anos.

Na verdade ninguém sabe quem foi o verdadeiro líder da revolução, mas não há dúvida que foi um movimento maçônico que lutava pela independência do Brasil, contando com homens como o Coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, o engenheiro químico Dr. José Alvares Maciel, o poeta e coronel Inácio José de Alvarenga Peixoto, o poeta e magistrado Tomaz Antônio Gonzaga (autor das Cartas Chilenas e do poema Marília de Dirceu) e outros. 

A bandeira dos Inconfidentes, tinha como base um triângulo, que é o símbolo base da maçonaria. A cor vermelha deste triângulo, se deve aos brasileiros que se filiaram a maçonaria na França que era de tendência republicana, enquanto que a maçonaria Portuguesa e Inglesa tinham tendências monarquistas e tinham como símbolo a cor azul.


domingo, 20 de abril de 2014

Um Maçom Sem a Mão Direita – Ou Simplesmente Um Maçom


São necessários homens de coragem e confiantes na causa em que acreditam para que os dogmas e paradigmas sejam quebrados. No dia 27 de setembro de 2012, a maçonaria brasileira apresentou um exemplo desses irmãos de fibra, que, contra a maré do preconceito, deram ouvidos a seus corações e iniciaram o irmão César Rodrigues, na ARLS Acácia Porto Alegrense 3612, GOB/RS. O professor César foi iniciado, com o beneplácito do Eminente Grão-Mestre Estadual Jorge Colombo Borges, apesar de uma deficiência física considerada grave por alguns maçons: ele não possui a mão direita. Para este irmão, não é possível compor o sinal penal ou dar os toques da maneira descrita no manual. Sua deficiência seria uma pena de eterno ostracismo da maçonaria na grande maioria das lojas brasileiras.

Contudo, ao acolherem este irmão, apesar de sua deficiência física, os obreiros da Loja Acácia sabiam estar enfrentando uma barreira e que seriam julgados por não “seguirem os Landmarks eternos e imutáveis”. Contudo, parece que o apoio interno foi absoluto para a iniciação e a aprovação dos maçons brasileiros, apesar de não ser unânime, foi maciça.

O irmão César foi corajoso ao decidir somar forças na luta contra o preconceito que ainda ronda as mentes maçônicas menos afeitas ao estudo ou obtusas para novos conhecimentos. É sabido que a Grande Loja Unida da Inglaterra, potência reconhecida pelo Grande Oriente do Brasil como fundadora da maçonaria moderna, aceita livremente profanos com as mais diversas deficiências físicas em suas lojas. A iniciação de um profano brasileiro sem a mão direita é um enorme salto na quebra do paradigma de imutabilidade dos Landmarks, já não aceitos pelo Grande Oriente do Brasil.

A luta de diversos autores maçônicos como Nicola Aslan e Rizzardo da Camino contra os Landmarks e a favor da entrada de pessoas com deficiências na maçonaria chegará, um dia, ao fim. Basta que exemplos como o da ARLS Acácia Porto Alegrense sejam seguidos e emulados. Parabéns aos irmãos desta brava e valorosa loja gaúcha que honra nossas tradições de indignação frente as injustiças e de luta por seus ideais.

Diego Denardi, MM, ARLS Obreiros da Arte Real, 3932. Or.’. de Santiago – GOB-RS


Poema: Sou Pedra Bruta


Sou ainda pedra bruta;
Inadequada à construção;
Burilando minha conduta;
Em processo de lapidação.

São muitas minhas arestas;
Que venho buscando aparar;
As mudanças são concretas;
Serei pedra a edificar.

Com o constante exercício que faço;
Trabalhando o cinzel e o maço;
Sou um obreiro a serviço.

Com a trolha bem manejada;
Serei pedra esquadrejada;
Pronta para o edifício.


Autor: Anônimo RAC.
Barreiras, 18/04/2014.


quinta-feira, 17 de abril de 2014

Benefícios do Peixe na Semana Santa!




      Podemos compreender que o consumo de peixe na Semana Santa e algo indiscutível para o período, independente de Religião ou credo, mesmo os evangélicos mais fervorosos, hora ou outra segue o principio de consumir somente peixe durante essa fase da quaresma. Lembrando também dos benefícios do consumo dessa iguaria e dos diversos métodos de preparo, segue segue abaixo algumas observações que devemos lembrar. Os benefícios vão além da Semana Santa. Segundo a nutricionista Adriana Domeneghetti, estudos mostram que o consumo de peixe três vezes por semana auxilia no controle de doenças cardiovasculares e de inflamações e até na diminuição da incidência da arteriosclerose e de alguns tipos de cânceres. Ou seja, vale a pena ampliar a tradição e comer peixe o ano todo.


É hipertenso? De olho no bacalhau!
Apesar de magro e saudável, o bacalhau requer atenção de quem tem pressão alta. “Ele apresenta quantidade significativa de sódio. Por isso, a recomendação é que seja dessalgado antes do consumo”, recomenda a nutricionista Carol Sessa.

Santo cardápio
Peixes na mesa
Benefícios
Em geral, os peixes são ricos em proteínas e possuem menor teor de gordura do que a carne vermelha. Tem minerais (como cálcio e fósforo), vitaminas e gorduras poli-insaturadas.


Ômega-3
Presente em alguns peixes, ela diminui o LDL (o colesterol ruim) e triglicerídeos, aumentando o HDL (o colesterol bom). Também ajuda a controlar a pressão, reduz o risco de doenças cardíacas e arteriosclerose (endurecimento das artérias).


Mais vezes

Cada brasileiro come, em média, 9 quilos de peixes por ano, mas a Organização Mundial da Saúde recomenda 12 quilos. Por isso, não limite seu consumo à Semana Santa. O ideal é comê-los de duas a três vezes por semana.


Preparação
A fritura deve sempre ser evitada. Prefira prepará-lo assado, grelhado ou na forma de moqueca. Uma dica é servi-lo com salada de folhas ou legumes cozidos. Evite também preparar o peixe com temperos prontos, que são ricos em sódio.

Os tipos

Bacalhau
Possui baixo teor de gordura, mas os hipertensos devem ficar atentos: uma porção de 100 gramas pode ter mais sódio que o recomendado para um dia todo! A sugestão é dessalgá-lo bem antes do consumo.

Badejo
O preferido da moqueca é uma boa aposta. Possui baixo teor de gordura e de colesterol.

Salmão
O salmão é mais gorduroso, mas no bom sentido: é um dos que possui mais ômega-3, além de ser rico em ácido graxo. Favorece o controle do colesterol.


Pescada
Muito consumido no Brasil pelo sabor e também pelas poucas espinhas e pelo baixo custo, ele está entre os peixes com menor teor de gordura.




Fonte: nutricionista Carol Sessa, Ig, MdeMulher e Revista Viva Saúde


viva bem coma mais peixe!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Poema: Mistura de Sentimentos



Vivendo estado de tensão
Usando o recurso da fé
Diz a voz do coração
Seja o que Deus quiser

Sentimentos conflitantes
Com reações diferentes
Nossa expressão é oscilante
Se é nossa a parturiente

Depois do silêncio, o chorinho
Que nos faz sorrir sozinho
Suspirando aliviado

Festa pra família inteira
Com o anúncio da enfermeira
Nasceu Celso Augusto Leal Corado.


ANÔNIMO RAC



terça-feira, 15 de abril de 2014

Foto: Catedral São João Batista




Uma bela foto da Catedral de São João Batista, situada no coração da nossa maltratada Barreiras, que passa por reformas. Um clique inspirado do nosso Irmão Daniel Nogueira.



O Verdadeiro Segredo Maçônico (Fernando Pessoa)



O verdadeiro Segredo Maçônico...
É um segredo de vida
e não de ritual
e do que se lhe relaciona.
Os Graus Maçônicos comunicam àqueles que os recebem,
sabendo como recebe-los,
um certo espírito,
uma certa aceleração da vida
do entendimento
e da intuição,
que atua como uma espécie
de chave mágica dos próprios símbolos,
e dos símbolos
e rituais não maçônicos,
e da própria vida.
É um espírito,
um sopro posto na Alma,
e, por conseguinte,
pela sua natureza,

...incomunicável.


Fernando Pessoa
Fernando Pessoa (1888-1935), nascido Fernando António Nogueira Pessoa, foi maçom em Lisboa, sua cidade natal. É tido como um dos maiores poetas que a língua portuguesa produziu, sendo seu valor equiparável ao de Camões.


segunda-feira, 14 de abril de 2014

Parabéns ao papai Delbo



Hoje é dia de festa na casa do nosso querido Irmão Delbo. Chegou o primogênito da jovem família.

O nascimento de um filho é uma ocasião de muita alegria e união familiar. A Loja Ir.: Paulo Roberto Machado acredita que esse bebê vai trazer muito mais luz a suas vidas. Que a harmonia permaneça em seu lar para sempre.

Parabéns ao casal e ao vovô Corado.

Que Deus ilumine os caminhos desse futuro bodinho.


Resenha: Quem Mexeu no meu Queijo ?

Apesar do tamanho do texto. Vamos em frente vale a pena !



SOBRE O AUTOR
: Spencer Johnson é autor de livros vendidos no mundo todo. Juntamente com kenneth Blanchard é co-autor de O gerente-minuto™, um dos métodos de gerenciamento mais popular do mundo. Suas obras já venderam mais 11 milhões de livros em todo o mundo, em 26 línguas. Johnson é autor de vários best sellers, entre eles cinco livros da série Minutos; Sim ou Não. Escreveu também livros infantis tais como Value Tales™ e O presente precioso. Suas obras sempre estão na mídia, aparecendo como temas de reportagens na CNN, no USA Today, The Larry King Show, entre outros.

SOBRE O LIVRO
De fácil leitura e compreensão, QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO? é uma parábola que retrata a vida, suas mudanças e os objetivos (queijos) que muitos buscam. O “LABIRINTO”, onde os personagens vivem a história, representa o local onde ocorrem as buscas incessantes pelos seus objetivos. Seja no emprego, na família ou mesmo nos relacionamentos pessoais. É uma analogia ao cotidiano do ser humano, sujeito a mudanças inesperadas.

OS PERSONAGENS

O autor utiliza-se de quatro personagens: Os ratos Sniff e Scurry, e os duendes Hem e Haw para retratar as diversas características do ser humano. Seu lado simples e complexo. Em alguns momentos o homem pode agir como Sniff, aquele que percebe rápido as mudanças. Ou então, como Scurry, que sai em atividade, é mais pró-ativo. Ou Hem, um dos duendes, que não aceita as mudanças, resistindo a elas. Ele acredita que algo pior pode acontecer. E finalmente Haw, o outro duende: Adapta-se em tempo a nova realidade e acredita que as mudanças podem levar a algo melhor.

IDÉIAS INICIAIS

Os quatro personagens acima descritos vivem um desafio em busca de seus queijos. O queijo, representado no livro como sendo aquilo que se gostaria de ter, é o objetivo principal da busca dos personagens: Emprego, dinheiro, saúde e até um bom relacionamento amoroso. O labirinto representa o lugar onde essa busca acontece. Seja na empresa onde se trabalha, na família ou então na comunidade em que está inserido, onde vive. Cheio de corredores e divisões, o labirinto tem em alguns lugares, queijos deliciosos. Porém em outros, corredores escuros e até becos sem saída. Os personagens viviam correndo atrás de queijo para se alimentarem e ficarem felizes. Aqueles que encontravam o caminho eram premiados com uma vida mais tranqüila. “A vida não é um corredor reto e tranqüilo que nós percorremos livres e sem empecilhos, mas um labirinto de passagens, pelas quais nós devemos procurar nosso caminho, perdidos e confusos, de vez em quando presos em um beco sem saída”.

A HISTÓRIA
Parte 1: Todos os dias, ratos e duendes saiam pelo labirinto em busca de queijo. Os ratos, Sniff e Scurry, saiam procurando de um corredor para outro. Se não encontravam num, logo iam para outro. Lembravam dos locais que já haviam passado e que não tinham conseguido nenhum queijo e logo iam para outro lugar. Sniff, usando seu faro aguçado, farejava a direção, Scurry por sua vez, saía na frente. Apesar de se perderem e até acabarem batendo nas paredes, logo achavam o caminho. Após algumas buscas, finalmente todos eles encontram, em um local dos corredores do labirinto, denominado de “Posto C”, o queijo que cada um procurava. Ambos já não se preocupavam mais, já tinham o que buscavam. Todos os dias eles acordavam e se dirigiam para o Posto C para se alimentarem. Sniff e Scurry mantinham a mesma rotina, acordavam cedo todos os dias e seguiam o mesmo caminho do labirinto.
Porém Hem e Haw passaram a estabelecer uma outra rotina. Como já sabiam onde estava o queijo e qual seria o caminho que deveriam seguir, passaram a acordar um pouco mais tarde. Arrumavam-se sem muita pressa e seguiam para o Posto C. Hem e Haw sentiam-se felizes com a nova situação. Achavam-se os donos do queijo, embora nem soubessem quem o havia colocado ali. Como havia muito queijo, chegaram inclusive a mudar-se para próximo do Posto C. Sniff e Scurry seguiam em suas rotinas normalmente, acordando cedo todos os dias. Chegavam ao Posto C, e antes de se alimentarem, cheiravam o queijo e faziam uma vistoria no posto para ver se havia ocorrido alguma mudança em relação ao dia anterior.

Parte 2: Um belo dia, ao chegarem no Posto C, Sniff e Scurry descobrem que o queijo havia sumido. Eles não se surpreendem, pois já algum tempo percebiam que o estoque de queijo estava acabando e já estavam preparados para o que pudesse vir a acontecer. Por instinto e sem complicar muito, eles percebem que a situação no Posto C havia mudado, logo eles também teriam que mudar. Sniff fareja para outras direções do labirinto e sinaliza para Scurry que logo em seguida sai correndo pelo labirinto. Sniff o segue e ambos partem em busca de um novo queijo. Hem e Haw, que geralmente chegavam mais tarde no Posto, levam um susto ao perceberem que o queijo que os alimentava todos os dias não estava mais no lugar onde durante um bom tempo tinha estado. Ao contrário de Sniff e Scurry, Hem e Haw não tinham percebido as pequenas mudanças que estavam ocorrendo no dia-a-dia. Eles acreditavam que ao chegarem no Posto C o queijo estaria esperando por eles. Inconformado, Hem passa a gritar: Não há queijo? QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO? Haw também não estava preparado para o que estava acontecendo. Ele também achava que o queijo estaria no Posto C. Para ambos, o queijo era muito importante. Eles ficaram durante um bom tempo, pensando no queijo que havia sumido, esperando que alguém o colocasse de volta no mesmo lugar.
Enquanto Hem e Haw ficavam indecisos, esperando para decidir o que fazer, já que suas realidades tinham mudado, Sniff e Scurry seguiam rapidamente adiante em busca de um novo queijo. E lá ficaram os duendes, pensativos e sofrendo com a perda do queijo. Haw, inclusive havia feito planos para o futuro, confiando no queijo do Posto C. Cansados e com fome, voltam para casa. No dia seguinte voltam ao Posto com esperança de encontrarem o queijo, como que de repente alguém o tivesse colocado de volta. Mas nada havia mudado, o queijo realmente havia desaparecido. Haw cai em si e questiona a falta de Sniff e Scurry: Onde eles poderiam estar? O que poderiam eles, dois ratos, saberem o que dois duendes não o poderiam? E ficaram, discutindo e comparando suas capacidades em relação às capacidades de Sniff e Scurry. Estes, que já estavam longe a procura de outro queijo. Durante algum tempo Sniff e Scurry procuraram em vários corredores, inclusive em lugares onde nunca haviam entrado antes.

De repente, chegam ao Posto N de Queijo e se deparam com o maior estoque de queijo que já haviam encontrado. Enquanto isso, no Posto C, Hem e Haw ainda não haviam se decidido. Haw ficava imaginando seus amigos Sniff e Scurry saboreando um novo queijo que haviam encontrado. E ele também se imaginando, saindo pelo labirinto em busca de um novo queijo. Este sentimento desperta em Haw uma vontade de sair pelo labirinto, porém Hem, demonstra-se desanimado, acomodado e com medo do que poderia encontrar lá fora. Então Haw, pensando que, se seus amigos ratos podem, ele também pode. Em seguida ele parte sozinho pelo labirinto em busca de um novo queijo. Ele começou a se desprender de seus medos e a acreditar mais. Finalmente Haw encontra o que tanto procurava, porém se surpreende ao encontrar seus amigos ratos que lá também estavam. Já haviam encontrado o queijo algum tempo. E Haw fica a pensar em seu amigo Hem: Será que ele havia mudado de idéia e entrado no labirinto?

O livro QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO? é recomendável para a leitura, tanto para estudantes, bem como para profissionais das mais variadas áreas, entre outros. A mensagem do texto apresenta as mudanças as quais todos estão sujeitos, e que devemos estar preparados para elas. Não se deve acomodar diante das situações. 


EDNILSON BARBOSA DE OLIVEIRA (G – FACULDADE NOBEL)




CIM 262899

Como atirar vacas no precipício

     Um filósofo passeava por uma floresta com um discípulo, conversando sobre a importância dos encontros inesperados. De acordo com o mestre, tudo que está diante de nós nos oferece uma chance de aprender ou de ensinar.
     Quando cruzavam a porteira de um sítio que, embora muito bem localizado, tinha uma aparência miserável, o discípulo comentou:
     - O senhor tem razão. Veja este lugar... Acabo de aprender que muita gente está no paraíso, mas não se dá conta disso e continua a viver em condições miseráveis.
     - Eu disse aprender e ensinar - retrucou o mestre. - Constatar o que acontece não basta; é preciso verificar as causas, pois só entendemos o mundo quando entendemos as causas.
     Bateram à porta da casa e foram recebidos pelos moradores: um casal, três filhos, todos com as roupas sujas e rasgadas.
     - O senhor está no meio desta floresta, não há nenhum comércio nas redondezas - observou o mestre ao pai de família. - Como sobrevivem aqui?
     E o homem, calmamente, respondeu:
     - Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Parte desse produto nós vendemos ou trocamos, na cidade vizinha, por outros gêneros de alimentos. Com a outra parte, produzimos queijo, coalhada e manteiga para o nosso consumo. E assim vamos sobrevivendo.
     O filósofo agradeceu a informação, contemplou o lugar por um momento e foi embora. No meio do caminho, disse ao discípulo:
     - Pegue a vaquinha daquele homem, leve-a ao precipício ali adiante e jogue-a lá embaixo.
     - Mas ela é a única forma de sustento da família! - espantou-se o discípulo.
     O filósofo permaneceu calado. Sem a alternativa, o rapaz fez o que lhe pedira o mestre, e a vaca morreu na queda. A cena ficou gravada em sua memória.
     Muitos anos depois, já um empresário bem-sucedido, o ex-discípulo resolveu voltar ao mesmo lugar, contar tudo à família, pedir perdão e ajudá-los financeiramente.
     Ao lá chegar, para sua surpresa, encontrou o local transformado num belíssimo sítio, com árvores floridas, carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou desesperado, imaginando que a humilde família tivesse precisado vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e foi recebido por um caseiro muito simpático.
     - Para onde foi a família que vivia aqui há dez anos? - perguntou.
     - Continuam donos do sítio - foi a resposta.
     Espantado, ele entrou correndo na casa, e o senhor logo o reconheceu. Perguntou como estava o filósofo, mas o rapaz nem respondeu, pois se achava por demais ansioso para saber como o homem conseguira melhorar tanto o sítio e ficar tão bem de vida.
     - Bem, nós tínhamos uma vaca, mas ela caiu no precipício e morreu - disse o senhor. - Então, para sustentar minha família, tive que plantar ervas e legumes. Como as plantas demoravam a crescer, comecei a cortar madeira e vender. Ao fazer isso, tive que replantar as árvores e precisei comprar mudas. Ao comprar mudas, lembrei-me da roupa de meus filhos e pensei que talvez pudesse cultivar algodão. Passei um ano difícil, mas quando a colheita chegou eu já estava exportando legumes, algodão e ervas aromáticas. Nunca havia me dado conta de todo o meu potencial aqui: ainda bem que aquela vaquinha morreu!

(Retirado do livro: Como atirar vacas no precipício, organizado por Alzira Castilho, editora Panda Books)

Às vezes os problemas surgem para modificar nossa vida para melhor, por isso não devemos nos acomodar, nós precisamos apenas parar de nos lamentar e encontrar uma saída.
 
 
CIM 262899

Blog Abaruna - 30 dias




Boa tarde pessoal.

Hoje o nosso Blog completa seu primeiro mês de funcionamento. Temos computados exatos 1647 acessos, ou seja, 54 acessos diários em média. Estes números superam em muito nossas expectativas iniciais.

Obrigado a todos aqueles que nos ajudaram até agora, acessando, contribuindo e divulgando este trabalho que está rapidamente se tornando referência em mídia para a maçonaria de Barreiras.

Vamos fazer deste local o nosso lugar de encontro, de noticia e de confraternização. Contamos com vocês.



domingo, 13 de abril de 2014

Área de downloads



Nosso Blog está com uma nova página criada para disponibilizar arquivos, documentos e livros.

Acesse a aba DOWNLOADS localizada na parte superior da página principal.

Se você tiver algum livro interessante sobre a Ordem, que seja de domínio público, podemos publicá-lo aqui. É só mandar para o e-mail vitor@softworknet.com.br

  

Depois da Sessão (11/04)


A Loja Ir.: Paulo Roberto Machado realizou nesta sexta feira (11/04) uma sessão especial para debate e aprovação do novo Regimento Interno da Loja. Após a reunião foi servido um lanche para o pessoal. Confira as fotos:









sábado, 12 de abril de 2014

Poema: Aparando Arestas


Em nome da paz componho;
Gracejo comigo  às sós;
À intriga me sobreponho;
Grito sem emitir voz.

É uma alegria interna e boa;
Que movimenta meu interior;
Como vitória ela soa;
E me faz feliz como estou.

Isso é aparar arestas;
Erigir as vigas mestras;
Em prol da fraternidade.

Num meio como a maçonaria;
Não tem lugar para hipocrisia;
Sejamos irmãos de verdade.

Autor: Anônimo RAC.
Barreiras, 11/04/2014.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Humor

TRIIM!!!
TRIIM!!!
TRIIM!!!


 Toca o telefone na sapataria do português e ele fala: 

- Alo! Casa de Calçados do Joaquim. 

       - Como? Casa de Calçados?! - espantou-se o rapaz do outro lado da linha... 
 - É sim! - confirmou o português.
        - Desculpe, me enganei de número!
 - Não tem problema! Traz aqui que eu troco!


Relaxa que hoje é Sexta Feira!

Descontrair com nosso Irmão Luiz Gonzada o Rei do Baião.

PILHAS EVEREADY


Nos anos 60, Luiz Gonzaga andou pelo Nordeste inteiro divulgado as Pilhas Eveready. 

Por onde a caravana passava, distribuía prêmios nas cidades; e as capitais eram alvo principal da divulgação. 

Natalense de nascimento e desde pequeno ouvindo minha mãe cantar as músicas do Rei do Baião, fui ao lançamento da Eveready na minha cidade.

Foi ai que tudo aconteceu:

Tive a honra e o privilégio de ganhar um belo cascudo de Gonzagão nos anos 60, em Natal, Rio Grande do Norte, justo no lançamento das Pilhas Eveready, na praça Gentil Ferreira, no Alecrim. 

Do alto do caminhão transformado em palanque, Gonzagão chamou uma pessoa para cantar a música das Pilhas Eveready. Eu fui o primeiro a subir no caminhão. Garoto, 13 a 14 anos, nunca tinha cantado nada e nesse dia inventei de cantar acompanhando o saudoso Luiz Gonzaga. Nem precisa dizer que passei longe do tom de sua sanfona. A vaia comeu de esmola e fui agraciado com um cascudo e a frase: 


"Você sabe cantar nada, seu coisa!". 

Não deu para esquecer!

Ainda hoje eu lembro a letra da musica:

"Pilhas Eveready 
Pilhas Eveready
Pilha Eveready 
Minha luz, minha alegria!
Com minha lâmpada,
Com minha lâmpada,
Eu vejo a estampa 
Da estrela de Maria!"


Roberto Bulhões

Contos que a maçonaria conta, em silêncio, a quem parar para ouvir !

Eis um conto que eu conto e depois “disconto” para o deleite dos incautos e para a ciência dos providos.
Reuniram-se em assembléia de mestres, na Indonésia, um grupo de homens dispostos a esclarecer certos fatos que causavam transtorno e desequilíbrio entre eles.
Livres, coerentes, acreditavam-se capazes de corrigir as diferenças existentes entre si sem demora.
Contudo, na medida em que o tempo passava as discussões apenas se acaloravam. Quanto mais discutiam tentando encontrar uma igualdade plena de idéias e de ideais, mais se reconheciam distantes, verdadeiramente, uns dos outros.
Logicamente em certos aspectos alguns convergiam e até se encontravam quase que completamente iguais, dede que não discutissem os detalhes, os meandros de seus conceitos pré-estabelecidos acerca das suas metas enquanto grupo.
Logo surgiram facções que, ainda que não manifestamente, defendiam tão fervorosamente suas idéias de grupo que chegavam mesmo a excluir, em seus discursos, os membros dos outros grupos “a bem da ordem”, diziam.
A noite adiantava-se célere quando um velho mestre que era tido por todos como o próximo “funerável” pediu a palavra. Muito pelo fato de ser ele o mais velho do grupo, muito pelo fato de que, socialmente, não fica bem desrespeitar a primazia dos anciãos e um pouco por que sua sabedoria era realmente respeitada, todos os demais mestres fizeram um silêncio sepulcral para ouvir as seguintes palavras:
- Ouvindo-vos, e observando-vos, meus irmãos, lembrei-me das peneiras de Sócrates e de Narciso. Então, antes que grandes males venham a assolar irremediavelmente esta irmandade prestai atenção ao sentido do que tenho a lhes dizer.
Nenhum de nós é igual a ninguém mais. Alguns se aproximam tanto, se olharmos de forma mais geral, uns dos outros que podem até conviver pacificamente e dizer “somos iguais”. Mas não são. Se fosse matemático diria que quando alguém é 70% parecido com outra pessoa uma verdade ou um lamentável equivoco pode surgir desse entendimento de igualdade que termina, assim, por gerar grupos fratricidas. Pois, ou é verdade que 70% de alguém faz do outro igual ou é uma questão de tempo para que, depois da exclusão dos “diferentes” novas divergências comecem a surgir e novos grupos mais “depurados” venham a se formar. Todos aqui conhecem as conseqüências funestas da purificação ariana promovidas na Alemanha há poucas décadas.
Meus irmãos, vós tendes mais a caminhar do que este velho que há de descansar em breve, todavia, pelo tamanho afeto que lhes tenho e pela responsabilidade que os verões amealharam sobre esta velha carcaça sou chamado e não posso esquivar-me do mister de vos esclarecer sobre isso: Quando um irmão diz somos iguais e diferentes dos diferentes é importante ter presente que ser 70% igual é igual a ser uma cópia barata de um Picasso. Tem tudo para ser verdadeiro, mas falta-lhe a alma do artista, e esse “animus” distinto servirá para que, mais tarde, essa pretensa igualdade seja desmascarada e temida gerando novas discussões sobre qual é o melhor e o mais justo, mas, o justo e perfeito que o Supremo Criador nos deu, meus irmãos, são justamente as nossas diferenças. Não somos iguais e não seremos jamais. Apenas nos reuniremos em prol de causas comuns. Mesmo os nossos valores e as nossas crenças, ainda que iguais, diferem em forma e intensidade. Todos cremos em Deus. Mas alguns aqui presentes se voltam para Meca outros para Cristo e alguns ainda para Jeová. Quem tem a verdadeira verdade? O grupo maior? E quanto à forma de praticar suas crenças? Outra divisão? Não! Meus irmãos. Guardai-vos de discutir estas coisas e afastai-vos da soberba vontade de julgar. Deixemos estes encargos Àquele que nos criou e cuidemos, sim, e apenas, para que as nossas infindáveis diferenças e nossas tão parcas semelhanças não nos tornem arrogantes a ponto de galgarmos por conta própria o calvário da nossa ruína. Sejamos, pois, iguais naquilo que nos une, no amor à Verdade, à Bondade e à Necessidade, e cuidemos sempre, para que não nos apaixonemos pelo espelho, pois que, o melhor deles é um mero reflexo distorcido daquele que nele se mira.
Findava a noite quando voltaram todos aos seus lares. Não resolveram suas diferenças como imaginavam, mas, a bem da verdade, saíram, todos, justificados.
Isso aconteceu há alguns anos e pouco depois dessa reunião, o velho mestre confessou, quando perguntado por este escriba, em seu leito de morte: “este funerável aqui tem consciência de que naquela noite muitos saíram dali sem entender nada do que lhes disse, mas, deu certo, não?”. E num instante, sereno e singelo com a aurora de um dia eterno, sua alma alçou vôo para outras estâncias, donde há de ter notícias e se congratular com outros que, antes dele, prepararam-lhe o caminho, como fez ele por mim, e por vós.

Autor Desconhecido