OS
DEZ APELOS DO APRENDIZ-MAÇOM
-será
que estamos preparados para ser espelho?
Uma pesquisa do irmão Raimundo Augusto Corado, aos arquivos
da página do irmão Gabriel Campos de Oliveira-Deputado Federal GOB/MG.
I - Ensina-me, Mestre, a desbastar minha pedra bruta, com a
prática que adquiristes ao desbastar a Tua própria pedra.
II - Ensina-me Mestre, a caminhar na marcha do meu grau, no grande
Templo Maçônico, que é o mundo lá fora, caminhando Tu, à minha frente, como meu
líder, nos caminhos do Bem, da Verdade e da Justiça.
III - Ensina-me Mestre, a ser livre de vaidades, a distanciar-me
das ambições e servilismos que amesquinham o homem, vendo eu em Ti, o Mestre
livre de tais sentimentos.
IV - Ensina-me Mestre, o dom que tens de perdoar, esquecer e compreender
as fraquezas de todos os homens, enaltecendo suas virtudes, para que eu, como
teu discípulo, possa também saber perdoar, esquecer e compreender as
fraquezas de todos os homens, enaltecendo suas virtudes.
V - Ensina-me Mestre, a trabalhar como trabalhas, anonimamente, em
favor de uma boa causa, fugindo como Tu foges, dos aplausos frívolos, fáceis e das
honrarias vulgares.
VI - Ensina-me Mestre, os bons costumes pelos quais temos de saber
ouvir e de saber calar nos momentos certos, mas principalmente o dom, que temos
de lutar em favor dos que clamam por pão e justiça social.
VII - Ensina-me Mestre, a ser como Tu és, a todos os momentos, um
simples, mas forte tijolo da Ponte de União entre os homens, e nunca um ponto
de discórdia entre eles.
VIII - Ensina-me Mestre, a cultivar em meu coração, todo o
respeito e amor que cultivas entre os homens, e principalmente com Tua família,
para que possa, cada vez mais, espelhado em Ti, respeitar a todos os homens e amar
em toda a extensão da palavra, minha família.
IX - Ensina-me Mestre, toda Tua bravura, destemor e honradez para
defender a Liberdade e a Soberania da nossa Pátria, para que eu possa, a
qualquer momento, ao Teu lado e contigo, lutar e morrer em sua defesa.
X - Ensina-me Mestre, tudo isso, enfim, sem vaidades, ostentações
ou vãs palavras, que se perdem ao vento, mas simplesmente com Teus próprios exemplos,
para que eu possa um dia, ser reconhecido como um verdadeiro Mestre-Maçom.
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