domingo, 10 de maio de 2015

ALGO SOBRE A ORDEM MAÇÔNICA

ALGO SOBRE A ORDEM.




Ainda que incrível, nos dias de hoje nos deparamos com uma enormidade de irmãos que ao serem iniciados em curto espaço de tempo já conseguem dominar grande parte dos conhecimentos que a Ordem nos oferece.

No entretanto, não é de se estranhar no seio da nossa sublime Instituição, encontramos com certa freqüência, irmãos que apesar de bastantes calejados em suas lojas e já bem maduros em matéria de tempo maçônico, já Mestres Maçons e portadores de altos graus filosóficos por sinal, não se sabe porque, nada conseguiram captar em termos de conhecimentos maçônicos, mesmo no âmbito da sua Loja.

Não quero aqui admoestar ninguém, tampouco trazer como referência loja alguma, sobretudo não devemos generalizar.

É uma questão de consciência de cada um de nós.

Quão bom seria se todos os iniciados realmente se dedicasse ao estudo do vasto conhecimento que a Ordem nos oferece!

Escolhemos a Ordem tangidos por um desejo sincero em SER MAÇOM.

Ser Maçom não significa somente ser iniciado. É preciso estudo profícuo sobre aquilo que escolhemos espontânea e livremente. Ou será que passa pela cabeça desses irmãos, que o Grau de Mestre é o ápice do aprendizado maçônico? Ainda que assim fosse, será que já estudaram este Grau a ponto de se dizerem satisfeitos e realizados no caminho da busca da tão cobiçada perfeição? Ai trazemos como referencia a velha e costumeira frase que sempre ouvimos em Loja e fora dela, principalmente em dia de iniciação: SOMOS UNS ETERNOS APRENDIZES.

Vamos fazer um breve relato sobre alguns pontos considerados importantes, e que raramente vimos ou ouvimos alguém falar sobre isto? Pois bem! Vimos em todas as nossas sessões, com maior freqüência de aprendiz, a transmissão de uma palavra chamada palavra Sagrada, vamos falar um pouco dela?

Palavra escrita com três letras, más que possui quatro fonemas. (Fonema é o som da pronuncia da letra). Esta palavra em seu todo significa o nome de um filho do Rei Salomão e é sinônimo de FORÇA.

Tentando ser breve, comecemos por dizer que O FONEMA “B” significa GERMEN; o FONEMA “O” significa Luz Espiritual; O FONEMA “A” significa HOMEM e o FONEMA “Z” significa REFRAÇÃO LUMINOSA DE DEUS.

Assim sendo, analisando os significados e unindo uns aos outros, obtemos a seguinte frase:

“O GERMEN DA LUZ ESPIRITUAL DO HOMEM É A REFRAÇÃO LUMINOSA DE DEUS”.



A CORDA DE 81 NÓS.


Esta corda tem o significado claro da união entre os irmãos Maçons do universo, independentemente de credo, raças, poder aquisitivo ou classe social. Seus “NÓS” representam os signos do zodíaco; O enlaçamento, segundo alguns escritores maçônicos, significa e simboliza os segredos que envolve os nossos mistérios; Suas borlas abertas significam que a maçonaria não é totalmente fechada, basta que seus pretendentes sejam livres e de bons costumes. Suas laçadas constituem laços de amor, de onde se deduz que os maçons devem ter sempre o zelo de estar de pé e à Ordem para amar a seu irmão. As borlas simboliza que o maçom não está só e sim sobre a proteção Divina. Todavia, seu afastamento voluntário poderá resultar em total isolamento, pois não terá o direito de saber nada sobre o que ocorre em uma Loja.

O ESQUADRO

O Esquadro e o Compasso são os símbolos mais usados na Ordem. O Esquadro, o símbolo da retidão, é a Jóia do Cargo de Venerável Mestre, que por sua vez deve ser o maçom mais justo e correto da Loja, ou quando nada deveria ser assim. O esquadro, dentre outros significados, representa a Terra, onde existe o choque das paixões.
Lembra a nós Maçons, tivemos que nos desprendermos das nossas afeições materiais das coisas terrenas. É uma das jóias móveis da Loja. É a segunda das Grandes Luzes Emblemáticas da Maçonaria.
Está presente em todas as Sessões, independentemente de grau, porque é um dos emblemas mais significativos, que conduz o maçom pelo caminho dos sábios e dos justos.

O COMPASSO


Representa a justiça com que deve medir os atos do homem. É também uma das Grandes Luzes Emblemáticas da Maçonaria, a terceira delas.  O maçom ao falar, ao julgar, ao se relacionar com irmãos e até mesmo com profanos, deverá sempre pautar suas ações e palavras observando o simbolismo deste instrumento maçônico. Não devemos nos esquecer da sua ponta sobre o nosso peito, a fim de que nos lembremos de quando profanos, onde não tínhamos nossos atos regulados por estes instrumentos que representam a exatidão e a justiça.

O NÍVEL

 Este se restringe à horizontalidade, pois sua utilização para o desbaste da Pedra Bruta, só se dá após o esquadrejamento da pedra, quando o aprendiz já usou a Régua e o Esquadro.  Representa a jóia do primeiro vigilante.



O PRUMO


Emblema do equilíbrio, que simboliza ao mesmo tempo a escada sobre a qual se encontram repartidos os seres da natureza. Este instrumento nos convida a nos elevarmos sempre ao lugar mais alto da escada da razão, da ciência e da perfeição moral. É a jóia do segundo vigilante






O CINZEL

Quando fere a Pedra Bruta, simboliza o Maçom sendo lapidado pelo GADU, buscando assim construir um novo homem. Ao ficarmos à Ordem, vemos que o nosso punho fica junto com o braço, simbolizando o MAÇO; Temos o polegar e o indicador formando uma esquadria e finalmente temos o braço esquerdo caído, simbolizando o cinzel.



                                                               A PEDRA BRUTA



Símbolo primeiro do maçom, onde o aprendiz trabalha simbolicamente o seu “EU”.
Cada aresta que cai da Pedra Bruta significa um vicio, um defeito, uma falha, ou algo de negativo que é retirado de dentro do aprendiz. É uma das três jóias móveis da Loja.
Vamos nos polir meus irmãos! Polir é um processo seqüente e persistente de condutas. É um conjunto de manobras que se sucedem com o objetivo sempre de se chegar ao brilho como resultado dos nossos esforços e de nossos estudos. Estudemos meus irmãos... Oriente de Barreiras, ao 20 dias do mês de julho de 1998.

Raimundo Augusto Corado
Mestre Maçom.

CIM – 183.481. 

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