ALGO SOBRE
A ORDEM.
Ainda que
incrível, nos dias de hoje nos deparamos com uma enormidade de irmãos que ao
serem iniciados em curto espaço de tempo já conseguem dominar grande parte dos
conhecimentos que a Ordem nos oferece.
No
entretanto, não é de se estranhar no seio da nossa sublime Instituição,
encontramos com certa freqüência, irmãos que apesar de bastantes calejados em
suas lojas e já bem maduros em matéria de tempo maçônico, já Mestres Maçons e
portadores de altos graus filosóficos por sinal, não se sabe porque, nada
conseguiram captar em termos de conhecimentos maçônicos, mesmo no âmbito da sua
Loja.
Não quero
aqui admoestar ninguém, tampouco trazer como referência loja alguma, sobretudo
não devemos generalizar.
É uma
questão de consciência de cada um de nós.
Quão bom
seria se todos os iniciados realmente se dedicasse ao estudo do vasto
conhecimento que a Ordem nos oferece!
Escolhemos
a Ordem tangidos por um desejo sincero em SER MAÇOM.
Ser Maçom
não significa somente ser iniciado. É preciso estudo profícuo sobre aquilo que
escolhemos espontânea e livremente. Ou será que passa pela cabeça desses irmãos,
que o Grau de Mestre é o ápice do aprendizado maçônico? Ainda que assim fosse,
será que já estudaram este Grau a ponto de se dizerem satisfeitos e realizados
no caminho da busca da tão cobiçada perfeição? Ai trazemos como referencia a
velha e costumeira frase que sempre ouvimos em Loja e fora dela, principalmente
em dia de iniciação: SOMOS UNS ETERNOS APRENDIZES.
Vamos fazer
um breve relato sobre alguns pontos considerados importantes, e que raramente
vimos ou ouvimos alguém falar sobre isto? Pois bem! Vimos em todas as nossas
sessões, com maior freqüência de aprendiz, a transmissão de uma palavra chamada
palavra Sagrada, vamos falar um pouco dela?
Palavra
escrita com três letras, más que possui quatro fonemas. (Fonema é o som da
pronuncia da letra). Esta palavra em seu todo significa o nome de um filho do
Rei Salomão e é sinônimo de FORÇA.
Tentando
ser breve, comecemos por dizer que O FONEMA “B” significa GERMEN; o FONEMA “O”
significa Luz Espiritual; O FONEMA “A” significa HOMEM e o FONEMA “Z” significa
REFRAÇÃO LUMINOSA DE DEUS.
Assim
sendo, analisando os significados e unindo uns aos outros, obtemos a seguinte
frase:
“O GERMEN DA LUZ ESPIRITUAL DO HOMEM É A REFRAÇÃO
LUMINOSA DE DEUS”.
A CORDA DE
81 NÓS.
Esta corda
tem o significado claro da união entre os irmãos Maçons do universo,
independentemente de credo, raças, poder aquisitivo ou classe social. Seus
“NÓS” representam os signos do zodíaco; O enlaçamento, segundo alguns
escritores maçônicos, significa e simboliza os segredos que envolve os nossos
mistérios; Suas borlas abertas significam que a maçonaria não é totalmente
fechada, basta que seus pretendentes sejam livres e de bons costumes. Suas
laçadas constituem laços de amor, de onde se deduz que os maçons devem ter
sempre o zelo de estar de pé e à Ordem para amar a seu irmão. As borlas
simboliza que o maçom não está só e sim sobre a proteção Divina. Todavia, seu
afastamento voluntário poderá resultar em total isolamento, pois não terá o
direito de saber nada sobre o que ocorre em uma Loja.
O ESQUADRO
O Esquadro
e o Compasso são os símbolos mais usados na Ordem. O Esquadro, o símbolo da
retidão, é a Jóia do Cargo de Venerável Mestre, que por sua vez deve ser o
maçom mais justo e correto da Loja, ou quando nada deveria ser assim. O
esquadro, dentre outros significados, representa a Terra, onde existe o choque
das paixões.
Lembra a
nós Maçons, tivemos que nos desprendermos das nossas afeições materiais das
coisas terrenas. É uma das jóias móveis da Loja. É a segunda das Grandes Luzes
Emblemáticas da Maçonaria.
Está
presente em todas as Sessões, independentemente de grau, porque é um dos
emblemas mais significativos, que conduz o maçom pelo caminho dos sábios e dos
justos.
O COMPASSO
Representa
a justiça com que deve medir os atos do homem. É também uma das Grandes Luzes
Emblemáticas da Maçonaria, a terceira delas.
O maçom ao falar, ao julgar, ao se relacionar com irmãos e até mesmo com
profanos, deverá sempre pautar suas ações e palavras observando o simbolismo
deste instrumento maçônico. Não devemos nos esquecer da sua ponta sobre o nosso
peito, a fim de que nos lembremos de quando profanos, onde não tínhamos nossos
atos regulados por estes instrumentos que representam a exatidão e a justiça.
O NÍVEL
Este se
restringe à horizontalidade, pois sua utilização para o desbaste da Pedra
Bruta, só se dá após o esquadrejamento da pedra, quando o aprendiz já usou a
Régua e o Esquadro. Representa a jóia do
primeiro vigilante.
O PRUMO
Emblema do
equilíbrio, que simboliza ao mesmo tempo a escada sobre a qual se encontram
repartidos os seres da natureza. Este instrumento nos convida a nos elevarmos
sempre ao lugar mais alto da escada da razão, da ciência e da perfeição moral.
É a jóia do segundo vigilante
O CINZEL
Quando fere
a Pedra Bruta, simboliza o Maçom sendo lapidado pelo GADU, buscando assim
construir um novo homem. Ao ficarmos à Ordem, vemos que o nosso punho fica
junto com o braço, simbolizando o MAÇO; Temos o polegar e o indicador formando
uma esquadria e finalmente temos o braço esquerdo caído, simbolizando o cinzel.
A PEDRA BRUTA
A PEDRA BRUTA
Símbolo
primeiro do maçom, onde o aprendiz trabalha simbolicamente o seu “EU”.
Cada aresta
que cai da Pedra Bruta significa um vicio, um defeito, uma falha, ou algo de
negativo que é retirado de dentro do aprendiz. É uma das três jóias móveis da
Loja.
Vamos nos
polir meus irmãos! Polir é um processo seqüente e persistente de condutas. É um
conjunto de manobras que se sucedem com o objetivo sempre de se chegar ao
brilho como resultado dos nossos esforços e de nossos estudos. Estudemos meus
irmãos... Oriente de Barreiras, ao 20 dias do mês de julho de 1998.
Raimundo
Augusto Corado
Mestre
Maçom.
CIM –
183.481.
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