sábado, 27 de dezembro de 2014

Rito Brasileiro comemora 100 anos em sessão no Rio de Janeiro

O Rito Brasileiro de Maçons Antigos e Aceitos completou cem anos, em uma comemoração presidida pelo Soberano Primaz do Brasil, Ney Inocêncio, no Rio de Janeiro. Na oportunidade também aconteceu a investidura ao Grau 33, do irmão Paulo Firpo da Loja Castro Alves, Oriente de Salvador.
Na reunião foram distribuídas medalhas e diplomas aos Irmãos, Cunhadas e Sobrinhos.
Estiveram presentes no evento o Grão-Mestre Edimo Muniz Pinho (Rio de Janeiro), os Delegados do Rito Brasileiro Antônio Raymundo de Souza (Salvador) e Orisvaldo Felix (Paulo Afonso), Jomarcenio Correia (Grande Prior do Grande Conselho de Kadosh Filosófico), Paulo Firpo (Secretário da Loja Castro Alves e Shekinah) e Domingos Maia. Também participaram os Irmãos do Grau 33 e 



sábado, 20 de dezembro de 2014

OS LIMITES DA TOLERANCIA

TOLERANCIA X LIMITES.
A dosagem certa para a evolução interior.

"Somos o que fazemos, mas somos principalmente o que  fazemos para mudar o que somos." (Eduardo Galeano).

A Maçonaria, enquanto associação de homens  livres e de bons costumes, de corações sensíveis ao bem, perseguidores da verdade por via do cumprimento inflexível do dever e da prática desinteressada da beneficência, amante das alegorias e símbolos, na qualidade de irmandade milenar, defende a liberdade de pensamento e de expressão, desde que com a correlata responsabilidade.
Aderir a esse princípio é desejo  da grande maioria dos membros da Maçonaria, o que não deixa de ser de certa forma uma alta dosagem de grandeza intelectual. O duro mesmo é decidir e por em prática a inclusão desse principio em todas as nossas atividades e ações.  Na verdade, praticar a tolerância isenta de favorecimentos e longe das perseguições, ou seja: sem parcialidade, como realmente o vocábulo requer, temos que obedecer os limites de cada caso, pois não é nada fácil travar contenda interior, quer sejam significativas ou insignificantes; controversas ou importantes, quando as relações se dão com os nossos semelhantes.  É ai que notamos a grande diferença em nossas ações, quando temos que agir com tolerância perante nosso próximo, sobretudo se for nosso irmão.
No nosso telhamento encontramos: O que vindes aqui fazer? Vencer minhas paixões, submeter minha vontade e fazer novos progressos na maçonaria. Ora, bem sabemos o mundo que temos atualmente e que dito mundo é composto pelo pensamento individual de cada membro da sociedade.
Temos que deixar de lado as satisfações pessoais quando uma ideia nos chega, pois, caso contrário, estaremos agindo de acordo com os benefícios que dita ideia nos traz. Não fosse isso, não se multiplicariam as instituições com iguais identidades e diferentes formas.
Partindo do principio de que o Universo é um Templo, podemos deduzir que as Lojas Maçônicas representam um mundo em miniatura, onde os princípios da liberdade de pensamento são altamente valorizados e a prática da tolerância deve ser uma constante. Todas as nossas alegorias, símbolos, ornamentos, paramentos, Jóias e signos zodiacais, são como uma espécie de fio que liga a irmandade aos seus membros, rumando todos para o aprimoramento moral, intelectual e espiritual, como quer a fraternidade universal. Daí então entender-se que todo maçom, quando reunido em um Templo Sagrado, deve estar em ligação direta com o Grande Arquiteto do Universo, denominação de Deus, autoridade máxima no seio da Ordem Maçônica, independentemente de Ritos, Obediência e ou Oriente.
Barreiras, 20 de dezembro de 2014.


Irmão Raimundo Augusto Corado

Mestre Instalado. Cim – 183.481

OS LIMITES DA TOLERANCIA

TOLERANCIA X LIMITES.
A dosagem certa para a evolução interior.

"Somos o que fazemos, mas somos principalmente o que  fazemos para mudar o que somos." (Eduardo Galeano).

A Maçonaria, enquanto associação de homens  livres e de bons costumes, de corações sensíveis ao bem, perseguidores da verdade por via do cumprimento inflexível do dever e da prática desinteressada da beneficência, amante das alegorias e símbolos, na qualidade de irmandade milenar, defende a liberdade de pensamento e de expressão, desde que com a correlata responsabilidade.
Aderir a esse princípio é desejo  da grande maioria dos membros da Maçonaria, o que não deixa de ser de certa forma uma alta dosagem de grandeza intelectual. O duro mesmo é decidir e por em prática a inclusão desse principio em todas as nossas atividades e ações.  Na verdade, praticar a tolerância isenta de favorecimentos e longe das perseguições, ou seja: sem parcialidade, como realmente o vocábulo requer, temos que obedecer os limites de cada caso, pois não é nada fácil travar contenda interior, quer sejam significativas ou insignificantes; controversas ou importantes, quando as relações se dão com os nossos semelhantes.  É ai que notamos a grande diferença em nossas ações, quando temos que agir com tolerância perante nosso próximo, sobretudo se for nosso irmão.
No nosso telhamento encontramos: O que vindes aqui fazer? Vencer minhas paixões, submeter minha vontade e fazer novos progressos na maçonaria. Ora, bem sabemos o mundo que temos atualmente e que dito mundo é composto pelo pensamento individual de cada membro da sociedade.
Temos que deixar de lado as satisfações pessoais quando uma ideia nos chega, pois, caso contrário, estaremos agindo de acordo com os benefícios que dita ideia nos traz. Não fosse isso, não se multiplicariam as instituições com iguais identidades e diferentes formas.
Partindo do principio de que o Universo é um Templo, podemos deduzir que as Lojas Maçônicas representam um mundo em miniatura, onde os princípios da liberdade de pensamento são altamente valorizados e a prática da tolerância deve ser uma constante. Todas as nossas alegorias, símbolos, ornamentos, paramentos, Jóias e signos zodiacais, são como uma espécie de fio que liga a irmandade aos seus membros, rumando todos para o aprimoramento moral, intelectual e espiritual, como quer a fraternidade universal. Daí então entender-se que todo maçom, quando reunido em um Templo Sagrado, deve estar em ligação direta com o Grande Arquiteto do Universo, denominação de Deus, autoridade máxima no seio da Ordem Maçônica, independentemente de Ritos, Obediência e ou Oriente.
Barreiras, 20 de dezembro de 2014.


Irmão Raimundo Augusto Corado
Mestre Instalado. Cim – 183.481


segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Apóio a escola Santa Rafaela na Vila Rica.

APOIO A ESCOLA SANTA RAFAELA - VILA - RICA BARREIRAS - BA

Colaborando com nossa comunidade, conseguimos com verba do ultimo costelão em conjuntos com as lojas Gobeanas, atender algumas solicitações e nossa comunidade, nos foi solicitado a instalação do forro PVC, em duas salas de aula e instalação de aparelhos de ar condicionados. com esse pequeno gesto conseguimos dar um pouco mais de conforto as crianças daquela instituição.













segunda-feira, 3 de novembro de 2014

CONFRATERNIZAÇÃO EM CONJUNTO

Meus  irmãos!

VENERÁVEIS MESTRES E OU REPRESENTANTES DAS LOJAS MAÇONICAS DE BARREIRAS:

Agendem:

REUNIÃO NA FRATERNIDADE BARREIRENSE!
ASSUNTO: CONFRATERNIZAÇÃO DE FIM DE ANO EM CONJUNTO (todas as Lojas);
LOCAL: DEPENDENCIAS DA FRATERNIDADE BARREIRENSE.
DATA: 08/11/2014 (próximo sábado).
HORARIO: 10H (Dez horas).

A pedido do irmão Luiz Gonzaga, Venerável Mestre da Fraternidade Barreirense, sempre solicito e criativo, externando boa vontade impar neste processo de interação entre Lojas e Irmãos, busca promover uma confraternização em conjunto, em dia e hora a ser definido pelas Lojas, caso entendam conveniente.

Neste viés, ele pede que levemos isso às nossas assembleias e posteriormente, no próximo sábado, às 10h (dez horas), que estejam os Veneráveis e ou representantes das Lojas nas dependências da Fraternidade Barreirense, para tratarem do assunto, já com posições formadas, a fim de se traçar metas para o evento.

Fraternalmente,

Raimundo Augusto Corado

Por Solicitação

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A Arte de Servir



Toda a natureza é um serviço.
Serve a nuvem, serve o vento, serve a chuva.
Onde haja uma árvore para plantar, planta-a tu;
Onde haja um erro para corrigir, corrige-o tu;
Onde haja um trabalho e todos se esquivam, aceita-o tu.
Sê o que remove a pedra do caminho, o ódio entre os corações e as dificuldades do problema.
Há a alegria de ser puro e a de ser justo;
Mas há sobretudo, a maravilhosa, a imensa alegria de servir.

Que triste seria o mundo se tudo se encontrasse feito.
Se não existisse uma roseira para plantar, uma obra para iniciar!
Não te chamem unicamente os trabalhos fáceis.
É muito mais belo fazer aquilo que os outros recusam.
Mas não caias no erro de que somente há méritos nos grandes trabalhos;
Há pequenos serviços que são bons serviços; adornar uma mesa, fazer uma bandeja, arrumar os livros, pentear uma criança.
Aquele é o que critica; este é o que destrói; sê tu o que serve.

O servir não é faina de seres inferiores. Deus que dá os frutos e a luz, serve. Seu nome é: "Aquele que Serve".
Ele tem os olhos fixos em nossas mãos e nos pergunta cada dia:

A QUEM SERVISTE HOJE?
À árvore? A teu irmão? À tua mãe?



sábado, 18 de outubro de 2014

Convite Elevação




A A.:R.:L.:S.: Ir.: Paulo Roberto Machado, oriente de Barreiras, Bahia, tem a honra de convidar todos os maçons dos graus 2 e 3 ativos e regulares para abrilhantarem com suas presenças a Sessão Magna de Elevação dos aprendizes Fabricio Passos Morais Mota e Marcelo Andry Pires Nunes, a realizar-se no dia 24 de Outubro  de 2014 às 20:hs no seu Templo, à Rua Costa Rica 360, nesta cidade de Barreiras.

Esperamos contar com a honrosa presença dos estimados Irmãos, pois, entendemos, que o brilhantismo e o sucesso dos nossos trabalhos dependem principalmente da vossa valiosa participação.


Vitor Gomes Machado
Venerável Mestre


O saber calar-se



A sessão fora produtiva e algo longa, e todos ansiavam já pelo momento de confraternização que se lhe seguiria. Agora que a sessão tinha terminado, todos falavam aberta e incessantemente de tudo e de nada, uns aqui sobre um pormenor da sessão que não tinham percebido ou sobre o qual queriam saber mais, outros de assuntos mais mundanos, outros ainda auxiliando-se mutuamente na arrumação do templo - que é, precisamente, uma das incumbências dos aprendizes. Seguiu-se o ágape - uma refeição em conjunto - em que todos podem falar. E todos o fazem, e é precisamente o que se pretende.

Em sessão de loja não se pode falar sem primeiro pedir a palavra, mas não basta pedir, não basta um "com licença" para legitimar que se tome a palavra de imediato; é necessário esperar que quem tenha a palavra termine o que tem a dizer, pedir-se de seguida a palavra com um gesto, e esperar que esta seja concedida. E enquando se discute um certo assunto, cada um tem apenas direito a uma única intervenção; não há direito de resposta, não há "esqueci-me disto ou daquilo", e muito menos comentários ao que outro acabou de dizer.

Com estas regras aprende-se a ser objetivo, sucinto e claro no que se pretende dizer; não há oportunidade de se fazer um discurso por sucessivas aproximações, nem "navegação à vista". Cada um diz o que tem a dizer, e escuta serenamente o que os demais tenham para partilhar. No fim, o Venerável Mestre fará uma súmula do que foi dito e, com base na posição de cada um, estabelece a posição da loja. Os aprendizes e os companheiros aprendem pelo exemplo como se faz, o que se faz, e o que não deve fazer-se. Uma vez elevados a Mestres, ao pedir a palavra e manifestar-se, terão já tido a oportunidade de ver e aprender, durante um par de anos, como é que devem exercer esse direito.

Um dos mestres presentes estava a contar histórias antigas, e curiosamente um dos aprendizes presentes - homem já maduro - tinha algo a acrescentar a essas histórias. Com naturalidade, interrompeu a palavra a quem falava - "dá-me só um segundo..." - e acrescentou um pormenor, deu uma informação adicional e, rapidamente, devolveu a palavra. O mestre prosseguiu durante alguns minutos, até que foi de novo interrompido pelo mesmo aprendiz - "se me permites, meu irmão..." - e contou mais um pouco daquilo de que se falava, deixando todos interessados com o que contou, logo se desculpando de novo e devolvendo a palavra. Discretamente, alguns dos mestres presentes trocaram olhares e sorriram com bonomia. "Tem tempo, ele há de lá chegar", pareciam dizer entre si.

É bom que um aprendiz ou um companheiro tenham algo a dizer - e que o façam no momento e da forma apropriada. É precisamente essa a circunstância ideal para que vão aprendendo a fazê-lo da forma que se espera que venham a configurar futuramente em loja, quando já mestres; nesse momento, poderão intervir em sessão com fluidez e harmonia, já cientes da forma como deverão agir.

Estive mesmo para dar uma palavra, no final, ao aprendiz em causa - mas contive-me. Afinal, quando se diz que "em maçonaria tudo se aprende e nada se ensina" pretende-se realçar, precisamente, o respeito pelo tempo e pelo ritmo de cada um, e pela descoberta por cada um do seu caminho e das suas verdades. O aprendiz haveria de ter mais oportunidades para descobrir por si mesmo; afinal, o mesmo tinha sucedido também comigo. De fato, não sem algum pudor, recordei as minhas primeiras intervenções junto dos meus Irmãos - intempestivas, acutilantes, desarmoniosas - e pensei que, se eu fora capaz de (começar a) aprender a calar-me (coisa que continuo a aprender todos os dias), certamente aquele aprendiz teria o direito de o descobrir também por si mesmo.


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Entrega de Doação ao Projeto Catavento


Na tarde desta quinta-feira (16/10/2014) nossos Irmãos Adelir, Vitor e Christmas da Loja Ir.: Paulo Roberto Machado, estiveram no Projeto Catavento do Bairro Santa Luzia onde fizeram a entrega de um fogão industrial doado pelas Lojas Maçônicas do GOB em Barreiras.

A convite da Diretora, nossos Irmãos puderam conhecer mais de perto o belo trabalho realizado por aquela instituição, que assiste a mais de 120 crianças em situação de risco social.

Na oportunidade, foi levantada informações a respeito de outras carências da entidade que poderão ser alvo de novas ações por parte das Lojas, tais como a infra-estrutura de informatica que está sem condições satisfatórias de uso.











Convite Iniciação





A Augusta Respeitável Grande Benemérita Loja Maçônica Fraternidade Barreirense nº 44, em nome de seu Venerável Mestre, Luiz Gonzaga de Araujo Filho e todos os obreiros de seu quadro, têm a honra e a grata satisfação de convidá-los para a Sessão Magna de iniciação de 06(seis) novos obreiros para o seu quadro dia 01 de novembro de 2014 com inicio previsto às 16horas. 

Após o Ato, a partir das 20(vinte) horas será servido um jantar em nosso salão de eventos anexo à loja situado na Rua Alberto Coimbra nº 703, Bairro Sandra Regina. 

Contamos com vossas honrosas presenças, solicitamos imprescindível confirmação do número de presentes através da secretaria da Loja pelo telefone (77)3611-5500 e ou celular V.: M.: (77)91940072.

Antecipamos nossos agradecimentos e rogamos ao Grande Arquiteto do Universo a todos ilumine e guarde.

Fraternalmente,


Luiz Gonzaga de Araujo Filho
Venerável Mestre


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

A Câmara das Reflexões



A Câmara das Reflexões

A Câmara das reflexões não representa unicamente a preparação preliminar do candidato para sua recepção, mas é principalmente aquele ponto crítico, aquela crise interior, onde começa a reflexão que conduz à verdadeira iniciação, à realização progressiva, ao mesmo tempo especulativa e operativa, de nosso ser e da Realidade Espiritual que nos anima, simbolizada pelas viagens.

A Câmara das reflexões, com seu isolamento e com suas negras paredes, representa um período de obscuridade e de maturação silenciosa da alma, por meio de uma meditação e concentração em si mesma, que prepara o verdadeiro progresso efetivo e consciente que depois tornar-se-á manifesto à Luz do dia. Por esta razão, encontram-se nela os emblemas da morte e uma lâmpada sepulcral, e acham-se sobre suas paredes, inscrições destinadas a pôr à prova a sua firmeza de propósitos e a vontade de progredir que tem de ser selada num testamento.

Ao ingressar neste quarto (símbolo evidente de um estado de consciência correspondente), o candidato tem de despojar-se dos metais que porta consigo e que o Experto recolhe cuidadosamente. Tem de voltar a seu estado de pureza original - a nudez adâmica - despojando-se voluntariamente de todas aquelas aquisições que lhe foram úteis para chegar até o seu estado atual, mas que constituem outros tantos obstáculos para seu progresso ulterior.

Deve cessar de depositar sua confiança e cobiça nos valores puramente exteriores do mundo, para poder encontrar em si mesmo, realizar e tornar efetivos os verdadeiros valores, que são os morais e espirituais. Deve cessar de aceitar passivamente as falsas crenças e as opiniões exteriores, com o objetivo de abrir seu próprio caminho para a verdade.

Isto não significa absolutamente que tem de despojar-se de tudo o que lhe pertence e adquiriu como resultado de seus esforços e prêmio de seu trabalho, mas, unicamente, que deve deixar de dar a estas coisas a importância primária que pode torná-lo escravo ou servidor delas, e que deve pôr, sempre em primeiro lugar, sobre toda a consideração material ou utilitária, a fidelidade aos Princípios e às razões espirituais.

Este despojo tem por objetivo conduzir-nos para sermos livres dos laços que de outra forma impediriam todo nosso progresso futuro. Trata-se, portanto, em essência, do despojo de todo apego às considerações e laços exteriores, com a finalidade de que possamos ligar-nos à nossa íntima Realidade Interior, e abrir-nos à sua mais livre, plena e perfeita expressão.



Raimundo A. Corado

sábado, 27 de setembro de 2014

Eu, a Pedra Bruta




Certo dia um homem apreciava o trabalho de  um  operário  em  uma  construção,  a martelar  pedras  para  reduzi-las  a  pó.
Quando o operário levantava a marreta, e, com  toda  força  de  seus  braços,  deixava cair sobre a pedra, esta se despedaçava. O homem  que  observava  tudo  aquilo  em silêncio,  sentia  muito  dó  da  pedra,  e também  do  operário que se dedicava  ao duro e árduo trabalho de quebrar pedras.
Em um dado momento, ouviu uma voz suave e sábia, que dizia: Estás com pena da pedra bruta e do operário que a faz em pedaços?
Acaso já pensaste, já meditaste que tu, muitas e muitas vezes já meteste a marreta no coração do seu semelhante?
E acaso já tiveste pena dele e de ti que empunhaste a tua marreta da impiedade contra teus próprios irmãos?
Pois assim é, na verdade.
O operário está a marretar uma pedra, um ser inanimado, e cumpre o seu dever, sua obrigação. E tu, que ora me ouves, quantas vezes feriste o teu próximo somente por capricho, por ociosidade e por maldade? Por acaso já te esqueceste das censuras, das maledicências, das palavras ásperas que tiveste para os que não te foram simpáticos? Já te esquecestes também das tuas impaciências com referência às fraquezas humanas, sabendo que és também repleto delas? Já tiveste pena do teu irmão quando o ofendeste?
E já tiveste pena de ti mesmo, quando de marreta em punho, saíste em ofensiva, a ferir a torto e a direito?
Tua compaixão pela pedra é inoportuna, pois quando Deus fez o reino mineral, o fez para que fosse o alicerce dos reinos vegetal e animal
Portanto, é descabido teu dó pela pedra bruta e, ainda mais descabido, quanto ao pobre operário. Mesmo marretando, ele está construindo. E tuas marretadas construíram alguma coisa? Não, muito pelo contrário, somente destruíram. Destruíram a reputação alheia e a tua trilha rumo ao aperfeiçoamento.
Que adianta? que lucro tem? Compadecer-se de uma pedra, se também de pedra faze o teu coração? Cuidado irmão! Com tuas nocivas emoções;
Não te faças de açúcar para o que é de pedra, e de pedra bruta para o que é doce como um favo de mel; suave como a brisa, amoroso como são os mansos pombinhos e meigos como os querubins. Esse órgão alheio, que tu não cansas de marretar, é o coração do teu semelhante. Lembre-se de que todos trazem a semente do amor em seus corações.
Às vezes, este amor fica escondido por mil artifícios, mas existirá um dia em que ele eclodirá.
Meu irmão! Abre o teu coração ao coração do teu próximo. Ama-o, ajuda-o e perdoa-lhe, pois só assim saberás se aquela PEDRA BRUTA, também tem coração.
Quem sabe talvez, estás a marretar um coração onde você mesmo pode estar lá  dentro dele.
Já pensastes nestas condições?
Façamos sempre o bem, ainda que diante das ingratidões e decepções, pois quem se dispõe a praticar o bem e a caridade, terá que encontrar coragem para suportar
INGRATIDÕES E DECEPÇÕES.
Desta  forma,  partindo  da  premissa  de  que  tudo  neste  Templo  é  Simbólico, simbólica também é A PEDRA BRUTA que ali se encontra, a representar cada um de nós em seu interior.
Resta-nos então, trabalhar bem a nossa pedra para que nosso trabalho reflita em todo o universo maçônico.
Como ilustração, vejam a diferença da pedra bruta interior, de cada um de nós e a forma como a tratamos.

Raimundo Augusto Corado

Fonte de Pesquisa: Revista Consciencia. ( Maçônica)

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Cerimônia de Iniciação



No dia 30 de agosto foram admitidos mais 3 irmãos no quadro de obreiros da Loja Maçônica Irmão Paulo Roberto Machado.
Os neófitos são: Carlos Diego, Rafael Corado e Antonio Neves Junior.
Em uma sessão marcada pelo exímio desempenho dos irmãos, a emoção foi fator preponderante.
Após a cerimônia, foi realizada uma confraternização na Churrascaria Los Pampas, onde foi também realizada a Cerimônia das Luvas.
Que o Supremo Arquiteto do Universo os ilumine, guarde e ajude sempre para que jamais se afastem desses princípios a que ora abraçaram e que possam ser mais uns Irmãos entre os Irmãos livres até o fim de seus dias, cumprindo cada palavra do Juramento com honra e dignidade. E que seu espírito esteja, também, sempre alerta contra as glórias vãs e transitórias e as honrarias mundanas que o Homem cria sem cessar para alimentar a própria vaidade e disfarçar suas fraquezas.
Que sejam muito bem vindos nossos novos irmãos, e mãos à obra.








domingo, 31 de agosto de 2014

AS LUVAS BRANCAS NA MAÇONARIA

Autor: Irmão Raimundo Corado
Barreiras, 30 de agosto de 2014.
Loja Ir. Paulo Roberto Machado




Desde os primórdios dos tempos;
Valorizam-se este momento;
De tamanha significação.
Servindo como complemento;
Do que é desenvolvido no templo;
No cerimonial de iniciação.

Falo das luvas de branca cor;
Símbolo maior do amor;
Da candura e da ilibada moral.
A ti dedicaremos   um par;
E outro a quem mais amar;
Quase sempre em caráter conjugal.

Fina lã pela textura;
Imaculada pela brancura;
A guarnecer as puras mãos.
Mensageiras da fraternidade;
Nos faz iguais em liberdade;
Aqui, somos todos irmãos.


Aquela a quem mais afeto dedicares;
Receberá então um dos pares;
Expressão simbólica de lealdade.
Nos momentos conturbados da vida;
Deverá então ser exibida;
Discretamente, sem alarde.

Não existe forma determinada;
Mas se a amostra ou calçada;
Chamará sempre a atenção.
Por certo serás socorrida;
Por  maçons serás assistida;
E de cunhada vos tratarão.

Este é um gesto nobre da maçonaria;
Para quem nela inicia;
Carregado de reconhecimento.
Pegue o par que não é seu;
Entregue a quem escolheu;
Este é o sublime momento.

AS FLORES NA INICIAÇÃO

Autor: Ir. Raimundo Corado
Barreiras, 30 de agosto de2014.
Loja Ir. Paulo Roberto Machado


Costumamos também distribuir flores;
De significado místico e  espiritual;
Cordialidade estampada nos amores;
Qual a acácia de acentuado aromal.

Sentimento agradável de presentear;
Que embelezam e nos enchem de paz;
Que harmonia e pureza faz irradiar;
Perfumando os laços fraternais.

Estas não são simples presentes;
Simbolizam sim, o amor latente;
Da grande família “maçonaria”.

Recebam das cunhadas os buquês;
Que com carinho reservamos a vocês;

Aplaudamos o nobre gesto de cortesia.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

CONVITE INICIAÇÃO

À GLORIA DO SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO.
 
A\R\L\S\ IRMÃO PAULO ROBERTO MACHADO, Nº 3182.
FEDERADA AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL (GOB)
JURISDICIONADA AO GRANDE ORIENTE ESTADUAL DA BAHIA
ENDEREÇO: RUA COSTA RICA Nº 360 - BAIRRO VILA RICA BARREIRAS/BA


C O N V I T E

A  A\R\L\S\ IRMÃO PAULO ROBERTO MACHADO Nº 3182, cujo endereço consta do cabeçalho, tem a honra de CONVIDAR os Obreiros dessa Oficina para abrilhantarem com vossas presenças, ao cerimonial de INICIAÇÃO de três candidatos, conforme programação a seguir:

DATA: 30 de agosto de 2014;

HORARIO: Pontualmente às 17 horas;

JANTAR: 20 horas;

LOCAL: Los Pampas

Esperando contar com vossas valorosas presenças, pugnamos para que a Paz, a Harmonia e a Concórdia sejam a tríplice argamassa a ligar as nossas obras.



Fraternalmente,


______________________
Vitor Gomes Machado
-Venerável Mestre-

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

MUITO OBRIGADO MEUS IRMÃOS, PELO CARINHO QUE RECEBI

À GLORIA DO GRANDE/SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO.

Valorosos Irmãos!

Como não poderia deixar de ser, venho prestar um gesto muito significativo para mim, esperando sê-lo também aos senhores, pois em momentos como este que acabamos de realizar nosso 1º ENCONTRO, eu, particularmente, sinto-me engrandecido interna e externamente, pois só o fato de poder ver um sonho realizado, que é o da União das Lojas do Oeste, pelo que tanto lutei, por sí só já me deixa sem caber em mim de alegria, contentamento, reconhecimento  e emoção. Foi uma experiência formidável, embora com seus acertos e desacertos, poder colaborar como organizador, e, como desafio, como mestre de cerimonias, o que ainda não havia feito, e porisso registro meu pedido de desculpas pelas falhas.

Como agradecer a presença de cada um de vocês? isto eu não vou correr o risco, mas a todos em seu conjunto, isto sim, o faço, pois o gesto mostrou que a maçonaria do Oeste é forte, pois além de unir em fraternidade, unimo-nos em ideias, ações e objetivos. A todos vocês o meu muito obrigado por me proporcionarem tamanho crescimento, a ponto de refletir e entender que isoladamente somos nada, e que juntos somos o queremos ser.

As falhas que por certo houveram, que sirvam para melhorarmos mais adiante. Basta reconhecermos a natureza exata delas. Seria bom que cada irmão que ali esteve, em seus apontamentos, trouxesse à coordenação os pontos falhos, pois admitindo-os, por certo melhoraremos. Afinal, estamos na Ordem para vencer as paixões, submeter a vontade e progredir, não é mesmo?

Eu, particularmente, tenho observações a fazer, inclusive a mim mesmo, como falível que sou, muito distante da perfeição.

O fato é que, mesmo meio a falhas inevitáveis, a balança dos prós pesou mais que a dos contras. Esperemos pois, o resultado final do evento, nos colocando à disposição para o arremate final.

A comissão organizadora por certo irá se reunir para elaborar um agradecimento coletivo e em nome do Encontro, a todos os participantes ou não, pois quem ali não esteve tem lá os seus motivos, cremos.

Com um TFA
Penhoradamente agradeço a todos.

TFA


Corado