Desde
os primórdios dos tempos;
Valorizam-se
este momento;
De
tamanha significação.
Servindo
como complemento;
Do
que é desenvolvido no templo;
No
cerimonial de iniciação.
Falo
das luvas de branca cor;
Símbolo
maior do amor;
Da
candura e da ilibada moral.
A ti
dedicaremos um par;
E
outro a quem mais amar;
Quase
sempre em caráter conjugal.
Fina
lã pela textura;
Imaculada
pela brancura;
A
guarnecer as puras mãos.
Mensageiras
da fraternidade;
Nos
faz iguais em liberdade;
Aqui,
somos todos irmãos.
Aquela
a quem mais afeto dedicares;
Receberá
então um dos pares;
Expressão
simbólica de lealdade.
Nos momentos
conturbados da vida;
Deverá
então ser exibida;
Discretamente,
sem alarde.
Não
existe forma determinada;
Mas
se a amostra ou calçada;
Chamará
sempre a atenção.
Por
certo serás socorrida;
Por maçons serás assistida;
E de
cunhada vos tratarão.
Este
é um gesto nobre da maçonaria;
Para
quem nela inicia;
Carregado
de reconhecimento.
Pegue
o par que não é seu;
Entregue
a quem escolheu;
Este
é o sublime momento.
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