sábado, 28 de março de 2015

MINHA PEDRA

MINHA PEDRA

Autor: Anônimo RAC.
Barreiras, 26/03/2015.

Tenho em mim uma Pedra;
Que me incomoda e machuca;
Que me encoraja e me medra;
Com seu caráter de Pedra Bruta.

É uma pedra cheia de arestas;
Pontiaguda, cortante, inacabada;
Mesmo as pedras como estas;
Será polida, se bem trabalhada.

Laborando honestamente;
Polindo a pedra diariamente;
Pra ser na obra inserida.

Sob a trolha da maçonaria;
Formará perfeita esquadria;
Será elevada a pedra polida.

quarta-feira, 25 de março de 2015

O PRUMO E O NIVEL

O PRUMO E O NIVEL
-instrumentos de precisão-

Autor: Anônimo RAC
Barreiras, 25/03/2015

Prumo e Nível se completam;
Quando o assunto é RETIDÃO;
Ambos traçam linha reta;
Com justeza e exatidão.

Cada qual tem sua função;
Um apruma, outro nivela;
São instrumentos de precisão;
Que à perfeição se assemelha.

O PRUMO na vertical;
O NIVEL na horizontal;
Formam o todo perfeito.

Ambos buscam a igualdade;
Com a justa proporcionalidade;
Em deveres e direitos.

domingo, 22 de março de 2015

OLHOS DO ESPIRITO

OLHOS DO ESPIRITO

Autor: Anônimo RAC.
Barreiras, 22/03/2015.

Nem só com os olhos se pode ver;
Nem toda visibilidade é exterior;
Dê um mergulho dentro de você;
Visite seu mundo interior.

Quando a visão externa decai;
Aumenta nossa percepção;
Os olhos interiores sobressai;
Com a espiritual visão.

Quem vê com os olhos espirituais;
Enxerga melhor e muito mais;
Sempre e a todo momento.

Fite-o de dentro pra fora;
Inverta seus olhares agora;
Arregale os olhos de dentro.

quinta-feira, 19 de março de 2015

A LUZ SEJA DADA AO NEÓFITO

O juramento que é contraído perante todos, e, fundamentalmente, consigo mesmo, com o propósito que exprime o testamento em sua vida profana, e com o qual as resoluções iniciais desse mesmo testamento se acham solenemente confirmadas e seladas, fazem o candidato digno de ver a luz, caindo-se-lhe por completo dos olhos, a venda da ilusão que lhe impedia de ver a Realidade em si mesmo.

Tendo-se declarado disposto a confirmar seu juramento - à falta do qual sempre se lhe concedem a faculdade de retirar-se - cai de seus olhos a venda com a qual até agora carregava. Vê ao redor de si, na semiescuridão do lugar em que se encontra, irmãos formando um semicírculo, portando uma espada apontada em sua direção.

Estas espadas não são, entretanto, uma ameaça. São símbolos dos pensamentos de todos os presentes, ainda desconhecidos para ele (e por esta razão velados) que convergem com benevolência em sua direção e simbolizam também a unidade de sentimentos com os quais ele é recebido.

Estes irmãos fazem-no notar que na qualidade de testemunhas silenciosas de suas obrigações, estão dispostos a ajudá-lo e socorrê-lo desde que cumpra com suas obrigações, assim como, a castigá-lo como é devido em caso de transgressão. Assim, oferece-se-lhe pela última vez a oportunidade de se retirar, e com a certeza de que o juramento pronunciado não lhe provoca nenhuma inquietação, concede-se-lhe a plena luz. Os irmãos presentes, cumprindo o que diz o Venerável Mestre, abaixam suas espadas ficando à ordem, enquanto o Templo é recobrada aos poucos, a iluminação do templo em sua total claridade.

As espadas são o símbolo de todas as forças desconhecidas que na vida sempre favorecem e auxiliam a quem permanece constantemente fiel a seus ideais e obrigações, apesar da situação difícil e das condições em aparência contrárias em que se encontre, enquanto que essas forças se convertem em outros tantos flagelos, remorsos e castigos, para quem cede e se assusta renunciando e faltando ao cumprimento de suas obrigações e ideais, a quem chamamos de perjuro.

A vida torna-se sempre mais dura, difícil e insatisfatória para os que renunciam a seus ideais e às suas mais elevadas aspirações; aqueles que cedem à aparente contrariedade dos homens e das coisas e se deixam desalentar por sua frieza e falta de cooperação.
Nunca, e por nenhuma razão, deve alguém renunciar à expressão de seu próprio Ser mais elevado e à do Divino desejo que constitui o anseio de seu coração. São estes para ele, além de um privilégio, uma obrigação e um dever cujo perfeito cumprimento lhe assegura a investidura no simbolismo maçônico.

Com esta firme atitude de sua consciência diante das provas contrárias da vida, faz-se a luz gradualmente, em seu mundo exterior. É a plena luz que passa livremente do interior e é derramada sobre o mundo exterior, uma vez que tenhamos sabido resistir com Fé inalterável, fidelidade e persistência a todas as contrariedades que nos tenham sido apresentadas.

A Luz que o iniciado recebe, como prêmio e consequência de seus esforços, é um símbolo de transcendental importância em todas suas acepções. A capacidade de ver a luz e adentrar à sua percepção constitui, pois, toda a essência e finalidade da iniciação.


sábado, 14 de março de 2015

A PORTA DO TEMPLO

A porta tem sido desde as mais antigas épocas, o símbolo natural de toda passagem ou entrada, e em particular, de toda iniciação. Além disso, a porta já é por si mesma um Templo (um Templo rudimentar) e o ternário de suas duas colunas com a arquitrave, constitui o elemento fundamental de toda construção arquitetônica.

Assim pois, o momento de franquear a Porta do Templo depois de dupla preparação moral e física de que acabamos de falar, é um dos mais importantes da cerimônia de iniciação.

O candidato é introduzido, depois de fortes golpes, golpes desordenados que revelam uma mão todavia inexperta ou profana. Por esta razão, seus golpes produzem um tipo de alerta no interior do Templo, alarme que se repete por três vezes, provocando ecos.

Isto relaciona-se com as palavras evangélicas: buscai e encontrareis (a Verdade), pedi e vos será dada (a luz), batei e vos será aberta (a Porta do Templo).

Ao ser recebido no Templo, com os olhos vendados, somente sente sobre o seu peito nu, a ponta de uma arma cortante. Isto serve unicamente para fazê-lo entender que ainda que não veja, pode sentir, e o sentimento da Verdade será o Guia que o conduzirá em seu progresso e em seus esforços para a Luz.

O Guia interior, que conduz individualmente a todo o ser que se torna receptivo à sua influência no Caminho da Verdade e da Vida, acha-se materializado exteriormente pelo 1º Experto, uma espécie de guia, sem o qual seria impossível ao candidato preencher devidamente as condições que lhe são pedidas, no percorrer das viagens para a sua admissão.

É o guia quem responde por ele à pergunta: "Quem é o temerário que se atreve a perturbar nossos pacíficos trabalhos e tenta forçar a Porta do Templo? com a seguinte resposta:
"É um profano desejoso de conhecer a Luz Verdadeira da Maçonaria, o que solicita humildemente, por ter nascido livre e de bons costumes".

O significado iniciático desta dupla condição, está contido no simbolismo dos despojo dos metais, requisito de fundamental importância, uma vez que, em virtude desse despojo, é que abre-se-lhe a primeira porta do Templo, assim como as três portas simbólicas, representadas pelas três Luzes, depois de cada uma das viagens.

A ponta da espada, apoiada sobre o coração, é o símbolo da Verdade, através da sua intuição que ocorre ou se manifesta diretamente no íntimo de nosso ser, ao adentrarmos ao Templo, isto é, num particular estado de devoção receptiva, tendo-nos isolado das influências exteriores e fechado nossos olhos à vista profana e à consideração ordinária, puramente objetiva das coisas.

Ainda que não vejamos, sentimos; ainda que não saibamos explicar a nós mesmos o porquê e a razão dos acontecimentos, percebemos intuitivamente alguma coisa que reconhecermos diretamente como Verdade e que se manifesta em nossa consciência pela forma repentina e violenta da qual a espada apoiada sobre nosso peito constitui símbolo muito expressivo


Raimundo Augusto Corado

segunda-feira, 2 de março de 2015

CONVITE

ELEVAÇÃO


É com muita satisfação que a Loja Irmão Paulo Roberto Machado, convida toda comunidade maçônica para a Cerimônia de Elevação a ser realizada no dia 06 de março de 2015 às 20 horas. Na oportunidade os nobres Irmãos Christimas Fernandes Vasconcelos, Daniel de Souza Nogueira e Marcos Venicio de Almeida galgarão mais um degrau na escada de Jacó.