DIA
DAS MÃES
-que
o Grande Arquiteto do Universo proteja a minha-
Irmão
Raimundo Augusto Corado
Mestre
Maçom – CIM nº – 183.481.
O
dia das mães é um dia marcante não só por ser a mãe o símbolo da mulher, mas também,
por representar a família, a união, a própria vida.
A cada ano escrevo algo para homenagear essa
figura majestosa e percebo que há pouca variação em meus escritos. Os substantivos são os mesmos; os adjetivos,
por mais criteriosa que seja a escolha, tem pouca variação, ainda que com a riqueza
dos dicionários.
Também, pudera! Figura de mãe é assim mesmo:
algo invariável, imutável, transcendência pura. Por mais que eu busque palavras
ou utilize de outros recursos, sempre tenho
caído em lugar comum, praticamente nada vejo ser acrescentado.
Mas, para que acrescentar, se as palavras
sinceras nada mais são que retratos de nossos sentimentos? E neste viés os sentimentos não mudam, são
sempre altamente positivos.
Hoje, mais uma vez, por mais que tenha me
esforçado, vejo que pouco ou nada venho acrescentar à crônica de ano passado,
feita com o mesmo proposito de homenagear as mães.
Apenas a redijo em outros termos, de uma
forma diferente, mantendo a mesma essência.
Redijo simplesmente para parabenizar e
manifestar minha admiração às mães. Mães de todas as idades, raças, credos,
cores e cantos do mundo, preferencialmente àquelas mais próximas de nós, dando
ênfase àquelas que hoje se encontram aqui reunidas conosco, seus filhos.
Mãe casada, mãe viúva, amante ou
solteira, mãe que perpassa conceitos e
preconceitos, aqui, simplesmente mãe. Mãe minha, e de meus filhos, sua, dos amigos
e dos filhos dos amigos, todas as mães enfim.
Às aventureiras e aventuradas, de almas sofridas terra sagradas. Mãe é magnitude. Espelhado na minha que se encontra em outra
esfera vital, seguindo seu exemplo,
também, não posso deixar de homenagear as mães desconhecidas, sobretudo as
doentes, hospitalizadas, atiradas em asilos e hospícios ou abandonadas nas ruas.
As que foram marcadas pelo destino e amargam intimamente a incapacidade de
gerar ou a perda de seus rebentos, às vezes, natimortos. As violentadas pela
sociedade, pelos maridos, ou até mesmo pelos próprios filhos. As mães socialmente excluídas, prostitutas, vitimas de
injustiças, desatino, segregação racial, apartação social, preconceitos de
todos os tipos.
Mãe é berço de zelo e desvelo, geradora de
novas criaturas; mar de esperança, oceano de tolerância, universo de bondade e
ternura. Também, fonte que nutre, colo que acolhe e acalenta, braço amigo que
guia, ensina e ajuda.
Mãe não é apenas a criatura mais especial nas
relações humanas, mas também signo da herança cultural, essência da vida
universal e síntese do amor divino. Mãe é dadiva do céu, brilho que dá vida,
luz do mundo. ´por tudo isso e muito mais, que as palavras não podem traduzir
nossos sentimentos. Haveremos de nos contentar em externarmos nossos mais
sinceros parabéns, seguidos de congratulações.
Não defendemos a tese da mulher na Maçonaria, mas o tempo do
"Clube do Bolinha" já se foi. Entendemos sim que, para que a mulher
possa nos ajudar em nossa seara, ela não precisa usar Avental, nem comungar
conosco de nossos trabalhos templários.
O estímulo às Fraternidades
Femininas também concorre decisivamente para a motivação de nossa Ordem.
Costumo dizer que a Mulher
para participar da Maçonaria não precisa estar dentro dela, de Faixa e Avental.
O trabalho da mulher na
Maçonaria se dá por meio do incentivo às
Fraternidades Femininas, que em seu trabalho filantrópico, cultural e
educacional, ajudam a promover a Maçonaria em todos os segmentos de sua
comunidade.
Enfim, as mulheres
representam as vigas mestras da maçonaria. Zelemos pois pelos nossos lares,
pois os grandes homens sempre tem uma grande mulher ao lado, na frente, ou
mesmo atrás; os medíocres, fracassados, sem balsamo e sem veneno, tem duas. (critica por nossa conta).
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