sábado, 10 de maio de 2014

Dia das Mães

DIA DAS MÃES
-que o Grande Arquiteto do Universo proteja a minha-

Irmão Raimundo Augusto Corado
Mestre Maçom – CIM nº  – 183.481.

                                      O dia das mães é um dia marcante não só por ser a mãe o símbolo da mulher, mas também, por representar a família, a união, a própria vida.

A cada ano escrevo algo para homenagear essa figura majestosa e percebo que há pouca variação em meus escritos.  Os substantivos são os mesmos; os adjetivos, por mais criteriosa que seja a escolha, tem pouca variação, ainda que com a riqueza dos dicionários.

Também, pudera! Figura de mãe é assim mesmo: algo invariável, imutável, transcendência pura. Por mais que eu busque palavras ou utilize de outros recursos,  sempre tenho caído em lugar comum, praticamente nada vejo ser acrescentado.

Mas, para que acrescentar, se as palavras sinceras nada mais são que retratos de nossos sentimentos?  E neste viés os sentimentos não mudam, são sempre altamente positivos.

Hoje, mais uma vez, por mais que tenha me esforçado, vejo que pouco ou nada venho acrescentar à crônica de ano passado, feita com o mesmo proposito de homenagear as mães.

Apenas a redijo em outros termos, de uma forma diferente, mantendo a mesma essência.

Redijo simplesmente para parabenizar e manifestar minha admiração às mães. Mães de todas as idades, raças, credos, cores e cantos do mundo, preferencialmente àquelas mais próximas de nós, dando ênfase àquelas que hoje se encontram aqui reunidas conosco, seus filhos.

Mãe casada, mãe viúva, amante ou solteira,  mãe que perpassa conceitos e preconceitos, aqui, simplesmente mãe. Mãe minha, e de meus filhos, sua, dos amigos e dos filhos dos amigos, todas as mães enfim.

Às aventureiras  e aventuradas, de almas sofridas terra sagradas.  Mãe é magnitude.  Espelhado na minha que se encontra em outra esfera vital,  seguindo seu exemplo, também, não posso deixar de homenagear as mães desconhecidas, sobretudo as doentes, hospitalizadas, atiradas em asilos e hospícios ou abandonadas nas ruas. As que foram marcadas pelo destino e amargam intimamente a incapacidade de gerar ou a perda de seus rebentos, às vezes, natimortos. As violentadas pela sociedade, pelos maridos, ou até mesmo pelos próprios filhos.  As mães  socialmente excluídas, prostitutas, vitimas de injustiças, desatino, segregação racial, apartação social, preconceitos de todos os tipos.

Mãe é berço de zelo e desvelo, geradora de novas criaturas; mar de esperança, oceano de tolerância, universo de bondade e ternura. Também, fonte que nutre, colo que acolhe e acalenta, braço amigo que guia, ensina e ajuda.

Mãe não é apenas a criatura mais especial nas relações humanas, mas também signo da herança cultural, essência da vida universal e síntese do amor divino. Mãe é dadiva do céu, brilho que dá vida, luz do mundo. ´por tudo isso e muito mais, que as palavras não podem traduzir nossos sentimentos. Haveremos de nos contentar em externarmos nossos mais sinceros  parabéns, seguidos de congratulações.

Não defendemos a tese da mulher na Maçonaria, mas o tempo do "Clube do Bolinha" já se foi. Entendemos sim que, para que a mulher possa nos ajudar em nossa seara, ela não precisa usar Avental, nem comungar conosco de nossos trabalhos templários.

O estímulo às Fraternidades Femininas também concorre decisivamente para a motivação de nossa Ordem.

Costumo dizer que a Mulher para participar da Maçonaria não precisa estar dentro dela, de Faixa e Avental.

O trabalho da mulher na Maçonaria se dá por meio do incentivo às Fraternidades Femininas, que em seu trabalho filantrópico, cultural e educacional, ajudam a promover a Maçonaria em todos os segmentos de sua comunidade.


Enfim, as mulheres representam as vigas mestras da maçonaria. Zelemos pois pelos nossos lares, pois os grandes homens sempre tem uma grande mulher ao lado, na frente, ou mesmo atrás; os medíocres, fracassados, sem balsamo e sem veneno, tem duas. (critica por nossa conta).


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