Meus irmãos!
Qualquer semelhança com a realidade, é mera coincidencia...sem
melindres..
Arregacemos as
mangas para o labor, iniciando por partir para a busca do sucesso na realização
do evento chamado CONGRESSO DO GOEB, tão sonhado por todos e idealizado por
alguns, certamente os mais comprometidos, visto que, infelizmente, nem todos
mostram o mesmo comprometimento, o que é de se entender, não de reclamar.
Não ajam de acordo àquilo que criticamos sempre: Irmãos que depois de
pouco tempo da Iniciação, sem que se saiba os reais motivos, caem no
desinteresse de forma tal, que começam a faltar sessões, sem sequer apresentar
justificativas. A isso criticamos sempre. Onde fica então o nosso JURAMENTO?
Esta é a pergunta que não quer calar.
Irmãos assim, quando não abandonam a ordem, continuam com desempenho
capenga, tanto que quando da necessidade do aumento de salário, apresentam-se
completamente perdidos, alheios. Dai, tomam um trabalho emprestado ou copiam de
alguma forma, somente para cumprir a tabela, pensando que não será percebido.
Se por alguma forma comparecem à sessão, ficam de olho no relógio,
espirito voador, impacientes e torcendo para o término. Instruções e palestras,
nem pensar, isso incomoda, este tipo de chatice fica para os mais velhos, os
fanáticos.
Bem, se ainda assim a Loja decide por elevá-lo, pensando em ser isso um
incentivo, uma injeção de coragem, um chamado ao comprometimento, acabam
passando por mais uma árdua batalha carregada sujeita a melindres a todo
momento.
Como o tempo para a exaltação é curto, e as exigências mais brandas, é
claro, serão exaltados a Mestres. Iniciam com boa frequências e logo deixam a
tarefa para os membros da administração, que tem a obrigação de estudarem,
ministrar instruções e com isso, frequentarem assiduamente, ele não. Afinal, já
galgou o grau de mestre, o objetivo maior pretendido.
Já exaltados, agora Mestres, a próxima cartada é ser Venerável da loja. E
para alcançar o intento, vale tudo, pois de maçom propriamente dito nada tem, a
não ser o excesso de Vaidade e fome pelo poder. Se perdem somem da loja ou muda
de loja ou de obediência. Se eleitos, parece que o cargo o transforma no
Arquiteto do Universo, posto que não querem largar. Se pudessem, repetiriam
tantas quantas vezes possível, mesmo que para isso tenha que sacrificar a Loja
e os irmãos que estão habilitados para concorrer, afinal, já aprendeu a reunir
adeptos, principalmente aqueles favorecidos pelos intentos distanciados da
legalidade e da fraternidade propriamente dita, mesmo porque, se perderem uma
vez, cairão fora, de peito estufado, cantando o hino dos heróis.
Se inevitavelmente eleitos a Veneráveis, deixam o caos invadir a Loja,
não sendo firmes o suficiente para exercer sua autoridade; não cria um
calendário com programação anual como planejamento; não distribui nem cobra a
consecução das tarefas de cada Oficial. Educação Maçônica e capricho com as
instruções, deixa de ser primordial, afinal ele mesmo chegou até ali sem este
requisito.
A ausência de sintonia com os vigilantes faz de uma gestão algo catastrófico.
Irmão
Raimundo Augusto Corado
Mestre
Instalado Cim -183.481.
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