segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

DESCOMPROMETIMENTO

Meus irmãos!

Qualquer semelhança com a realidade, é mera coincidencia...sem melindres..

Arregacemos as mangas para o labor, iniciando por partir para a busca do sucesso na realização do evento chamado CONGRESSO DO GOEB, tão sonhado por todos e idealizado por alguns, certamente os mais comprometidos, visto que, infelizmente, nem todos mostram o mesmo comprometimento, o que é de se entender, não de reclamar.
Não ajam de acordo àquilo que criticamos sempre: Irmãos que depois de pouco tempo da Iniciação, sem que se saiba os reais motivos, caem no desinteresse de forma tal, que começam a faltar sessões, sem sequer apresentar justificativas. A isso criticamos sempre. Onde fica então o nosso JURAMENTO? Esta é a pergunta que não quer calar. 
Irmãos assim, quando não abandonam a ordem, continuam com desempenho capenga, tanto que quando da necessidade do aumento de salário, apresentam-se completamente perdidos, alheios. Dai, tomam um trabalho emprestado ou copiam de alguma forma, somente para cumprir a tabela, pensando que não será percebido. 
Se por alguma forma comparecem à sessão, ficam de olho no relógio, espirito voador, impacientes e torcendo para o término. Instruções e palestras, nem pensar, isso incomoda, este tipo de chatice fica para os mais velhos, os fanáticos. 
Bem, se ainda assim a Loja decide por elevá-lo, pensando em ser isso um incentivo, uma injeção de coragem, um chamado ao comprometimento, acabam passando por mais uma árdua batalha carregada sujeita a melindres a todo momento. 
Como o tempo para a exaltação é curto, e as exigências mais brandas, é claro, serão exaltados a Mestres. Iniciam com boa frequências e logo deixam a tarefa para os membros da administração, que tem a obrigação de estudarem, ministrar instruções e com isso, frequentarem assiduamente, ele não. Afinal, já galgou o grau de mestre, o objetivo maior pretendido. 
Já exaltados, agora Mestres, a próxima cartada é ser Venerável da loja. E para alcançar o intento, vale tudo, pois de maçom propriamente dito nada tem, a não ser o excesso de Vaidade e fome pelo poder. Se perdem somem da loja ou muda de loja ou de obediência. Se eleitos, parece que o cargo o transforma no Arquiteto do Universo, posto que não querem largar. Se pudessem, repetiriam tantas quantas vezes possível, mesmo que para isso tenha que sacrificar a Loja e os irmãos que estão habilitados para concorrer, afinal, já aprendeu a reunir adeptos, principalmente aqueles favorecidos pelos intentos distanciados da legalidade e da fraternidade propriamente dita, mesmo porque, se perderem uma vez, cairão fora, de peito estufado, cantando o hino dos heróis.
Se inevitavelmente eleitos a Veneráveis, deixam o caos invadir a Loja, não sendo firmes o suficiente para exercer sua autoridade; não cria um calendário com programação anual como planejamento; não distribui nem cobra a consecução das tarefas de cada Oficial. Educação Maçônica e capricho com as instruções, deixa de ser primordial, afinal ele mesmo chegou até ali sem este requisito. 
A ausência de sintonia com os vigilantes faz de uma gestão algo catastrófico. 

Irmão Raimundo Augusto Corado

Mestre Instalado Cim -183.481.

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