domingo, 29 de junho de 2014

29 DE JUNHO: DIA DE SÃO PEDRO

BIOGRAFIA DE SÃO PEDRO:

São Pedro (1a.C-67) foi apóstolo de Cristo. É tido como o fundador da Igreja Cristã em Roma. É considerado pela Igreja Católica como seu primeiro papa. As principais fontes que relatam a vida de São Pedro são os quatro Evangelhos Canônicos, pertencentes ao novo testamento. Escritos originalmente em grego, em diferentes épocas, pelos discípulos Mateus, Marcos, João e Lucas, Pedro aparece com destaque em todas as narrativas evangélicas.
São Pedro (1a.C-67) nasceu na Betsaida, na Galileia. Filho de Jonas e irmão do apóstolo André, seu nome de nascimento era Simão. Pescador, trabalhava com o irmão e o pai. Por indicação de João Batista, foi levado por seu irmão André, para conhecer Jesus Cristo. No primeiro encontro Jesus o chamou de Kepha, que em aramaico significava pedra, e traduzido para o grego Petros, determinando ser ele o apóstolo escolhido para liderar os primeiros pregadores da fé cristã pelo mundo. Nessa época de seu encontro com Cristo, Pedro morava em Cafarnaum, com a família de sua mulher.
Pedro foi escolhido como o chefe da cristandade aqui na terra: "E eu te digo: Tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares sobre a terra, será ligado também nos céus". Convertido, despontou como líder dos doze apóstolos, foi o primeiro a perceber em Jesus o filho de Deus.
Junto com seu irmão e os irmãos Tiago e João Evangelista, Pedro fez parte do círculo íntimo de Jesus entre os doze apóstolos. Participou dos mais importante milagres do Mestre sobre a terra. Foi o primeiro apóstolo a ver Cristo após a Ascensão. Presidiu a assembléia dos apóstolos que escolheu Matias para substituir Judas Iscariotes. Fez seu primeiro sermão no dia de Pentecostes e peregrinou por várias cidades.
Encontrou-se com São Paulo em Jerusalém, e apoiou a iniciativa deste, de incluir os não judeus na fé cristã, sem obrigá-los a participarem dos rituais de iniciação judaica. Após esse encontro foi preso por ordem do rei Agripa I. Foi encaminhado à Roma durante o reinado de Nero, onde passou a viver. Ali fundou e presidiu a comunidade cristã, base da Igreja Católica Romana, e por isso segundo a tradição, foi executado por ordem de Nero. Conta-se também que pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por se julgar indigno de morrer na mesma posição de Cristo.

Seu túmulo se encontra sob a catedral de S. Pedro, no Vaticano, e é autenticado por muitos historiadores. É festejado no dia 29 de junho, um dia de importantes manifestações folclóricas, principalmente no Nordeste brasileiro. 

segunda-feira, 23 de junho de 2014

SÃO JOÃO NOSSO PADROEIRO

SÃO JOÃO DE JERUSALEM.

O Patrono da Maçonaria
Ao Iniciarmos nossos trabalhos em loja, sempre invocamos a proteção do G.’. A.’. D.’. U.’. e abre-se a loja,  -“em homenagem a São João, nosso patrono. Mas quem é este São João, e porque titulo?
                                      Para responder a esta pergunta nós precisamos ainda mais nos aprofundar um pouco em textos, lendas e histórias, para descobrirmos quem foi São João de Jerusalém e porque nossas lojas são dedicadas a ele?
Comecemos por fazer algumas distinções. O primeiro São João de que ouvimos falar e o qual é sem duvida um dos mais famosos personagens da bíblia é sem dúvida, São João Batista, que batizou Jesus e teve sua cabeça decepada por ser fiel aos seus princípios. Este Santo tem seu dia de comemoração também associado aos mistérios celestes, pois se comemora exatamente no dia do equinócio de inverno, ou seja, o dia mais curto do ano. A maçonaria, por sua vez, associou este dia como contemplação a esta transição do sol, e a reverencia em suas lojas com associações a sua doutrina. Erroneamente alguns historiadores associaram este São João como patrono da maçonaria, talvez por ser o mais famoso e conhecido, mas isso é um erro comum entre os que levianamente estudam a maçonaria por obrigação.
O outro São João de que se tem noticia, e também associado à maçonaria, é o São João Evangelista. Sua data de comemoração é associada ao solstício de verão, que ocorre em dezembro. Nesta data eram eleitas as gestões das lojas, e neste solstício a maçonaria também realizava comemorações pela passagem do sol. Porém, também erroneamente, este São João foi associado como patrono da maçonaria; principalmente por aqueles que não se dão ao trabalho de ler, e gostam muito de citar grandes nomes do passado não testando e investigando sua veracidade; meramente copiando e transcrevendo seus dizeres e se esquecendo que a verdade é a mola que nos impulsiona. Então, surgem as perguntas: Se nenhum deles é o patrono da maçonaria, quem o é? Se não são estes dois importantes santos, a quem abrimos nossas lojas e trabalhamos sobre sua proteção?
No ano de 550 da era cristã, após a vinda de Jesus, nasceu um menino na ilha de Chipre ao sul da Itália, motivado por sua formação cristã e caridosa, o mesmo se encaminha a Jerusalém, com a intenção de montar um hospital que atendesse aos peregrinos que viajavam à Terra Santa, visitar o Santo Sepulcro.
Nesta ocasião ocorriam as Sagradas Cruzadas, lideradas pelos cavaleiros Templários, ao qual este menino se inspirou em seus métodos e conduta. O garoto faleceu no ano de 619, na cidade de Amatonto, na ilha de Chipre.
Após a sua morte, o Papa  em reconhecimento ao seu desprendimento e amor incondicional, o canonizou com o nome, São João Esmoleiro, que ficou mais conhecido como São João de Jerusalém.
A História certamente terminaria aqui, mas, se fossemos meros profanos. Mas para nós, maçons iniciados na Arte Real, livres pensadores e perseguidores da verdade, não! Ainda nos restam as pergunta: Porque dedicar as lojas a ele? O que ele fez em Jerusalém? Porque voltou a sua pátria?
Atentai, amados IIr.’., que a resposta esta diante de vossos olhos. Ao sair de sua terra natal, o garoto levou o quinhão da fortuna de seu pai, que lhe era de direito. Ao invés de viver uma vida sossegada, ele deslocou-se para Jerusalém, onde construiu com enorme dificuldade, um hospital para socorrer os enfermos. Porém, a época era das Cruzadas, e os povos viviam em guerra. Baseado nos princípios da Cavalaria Templária, ele fundou a Ordem dos Cavaleiros Hospitalares, que tinha por principal função, defender os hospitais e prestar socorro à quem se achava enfermo. Ele mesmo foi amigo, irmão e confidente de muitos enfermos, e deu a eles mais do que os seus recursos financeiros.
Doou a cada um deles, sua saúde e atenção. Nunca fez distinções entre feridos de guerra e leprosos; todos que buscavam ajuda neste período de caos encontravam, sem dúvida, uma mão estendida nos Cavaleiros Hospitalares e em São João.
A Ordem dos Cavaleiros Hospitalares logo foi transformada na Ordem dos Cavaleiros de Jerusalém, que agora não só tomavam conta dos hospitais, mas corriam em socorro dos doentes e dos necessitados, onde quer que se encontrassem.
Esta Ordem sobreviveu durante anos, e ganhou enorme respeito dos Templários da época. O seu fundador foi eleito e sagrado Grão-Mestre dos Cavaleiros de Jerusalém, recebendo as mais altas honrarias Templárias, pois estes o reconheciam como um puro e fiel Cavaleiro, seguidor dos antigos valores. São João retornaria a sua pátria, na Ilha de Chipre, por saber que a mesma estava à mercê de invasão dos Turcos, e o seu povo necessitava de ajuda.
Para isso, ele contou com sua experiência em Jerusalém, e fundou a Ordem dos Cavaleiros de Malta, que tinha a dupla função: Proteger os hospitais, ajudar os enfermos e feridos, e lutar pela manutenção da paz e preservação da independência de sua pátria.
A Ordem prosperou na parte da Hospitalaria, mas a sua força armada não foi suficiente para deter a invasão Turca, que dominou e destruiu grande parte da Ilha. Gostaríamos de dizer que tudo foi fácil e belo, mas esta não é a verdade. Muito sangue foi derramado para que os Cavaleiros pudessem prosseguir em sua jornada, e mantivessem a chama acesa, no intuito de ajudar os feridos e vitimas de doenças.
Os Cavaleiros de Malta foram conhecidos por seus atos como, grandes defensores dos oprimidos e daqueles que precisavam de ajuda, assim como já eram os Cavaleiros de Jerusalém.
Após a morte de São João, e sua posterior canonização, a Ordem de Cavalaria Templária associaria, fortemente, São João de Jerusalém como seu patrono, e ao se postarem no campo, para as batalhas, sempre se colocavam sobre a proteção do mesmo.
A Maçonaria copiou grande parte de seus ensinamentos e do modo de agir dos Templários, além de associar São João como seu padroeiro, pois os ideais deste nobre homem, que foi elevado a condição de Santo, combinavam com a doutrina maçônica de amor incondicional ao próximo, e sua elevada determinação em lutar pela liberdade.
A partir deste momento, em que a maçonaria se colocava a campo para lutar pela liberdade da humanidade, clamava a esta grande figura, que a partir deste momento, seria conhecido por todos os maçons como: São João de Jerusalém nosso Patrono.
Por isso todas as lojas são abertas e dedicadas a sua homenagem, e até hoje nós somos lojas de São João. O amor dele nos contagia, e em sua homenagem é que trabalhamos para socorrer os necessitados, como ele o fez, e levar a luz do conhecimento e da verdade a toda a Humanidade.

Um trabalho de pesquisa feita aos grandes Escritores Maçônico Nicola Aslan, Joaquim Gervásio de Figueiredo e Rizzardo da Caminno, em trabalhos no site da Loja Obreiros de Iraja. www.obreirosdeiraja.com.br

Irmão Raimundo Augusto Corado

Mestre Instalado – Cim 184.481

sexta-feira, 20 de junho de 2014

LOJA TEMPLO DE SALOMÃO COMPLETA 21 ANOS DE FUNDAÇÃO

À GLORIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO.

                                      Meus irmãos!

                                      Gostaria de comunicar a todos, que hoje, 20 de junho, comemoramos o aniversário de fundação ao minha Loja mãe, TEMPLO DE SALOMÃO 2737, o que muito me agrega honra por pertencer às fileiras da Ordem.
                                      À época, em 1993, partiu de Salvador uma comitiva genuinamente do Grande Oriente Estadual da Bahia, formada por oito irmãos, encabeçada pelo então Grão Mestre Estadual Humberto Lopes Cedraz, (fundador) que atendendo a pedido do irmão Humberto Magalhães Ferreira (Betinho), se fez acompanhar dos irmãos João Café Neto, (fundador), Hélio José Veloso, (fundador), Antonio Guimarães, (fundador), Francisco Cesar, (fundador)Sebastião Alves Vieira, (fundador), Carlos Eugenio Rangel, (fundador) e Raimundo Moreira da Conceição, (fundador), rumando assim para Barreiras, e daqui para São Desiderio, onde fundaram a Loja sob a direção dos fundadores acima mencionados, e a deixaram funcionando provisoriamente, até que eleita a primeira diretoria. Em pouco tempo dita Loja fora transferida para a cidade de Barreiras, onde até hoje ali laboramos, com reuniões sempre às quartas feitas.
                                      Muitas dificuldades foram superadas, e hoje, para nossa honra, e para a Gloria do Grande Arquiteto do Universo, sem  pairar dúvidas, é o maior quórum em qualquer grau em que se vá funcionar. 
                                      Mas como quórum não é tudo, e levando em conta que a qualidade sempre suplantou a quantidade, conclamamos a todos que neste dia, em que completa a maioridade em todos os seus aspectos, (21 anos), reflitamos sobre os outros requisitos para o bom e eficaz funcionamento desta Loja.
                                      Que saibamos, sob a direção dos mestres, conduzir nossos aprendizes para que possam refletir a semente que germina; que nossos companheiros possam ser o grão que brota e que nós os mestres nos comportemos como o fruto que alimenta.
                                      PARABENS Templo de Salomão, que o Grande Arquiteto do Universo  em sua infinita sapiência, possa iluminar a nós todos, para que, como maçons, cumpramos o nosso dever.

Irmão Raimundo Augusto Corado
Mestre Instalado

Cim 183.481

terça-feira, 17 de junho de 2014

DIA 17 DE JUNHO - DIA DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL


Origens da Maçonaria no Brasil

Embora tenha a Maçonaria brasileira, se iniciado em 1797 com a Loja Cavaleiros da Luz, criada na povoação da Barra, em Salvador, Bahia, e ainda com a Loja União.


No ano de 1815 estudantes brasileiros retornados da Universidade de Coimbra (Portugal), onde haviam sido iniciados maçons, engajavam-se decididamente na luta política pela independência das províncias ultramarinas de Portugal na América do Sul, que constituíam àquela altura o Reino do Brasil, com Capital na cidade do Rio de Janeiro.

Desde 1808 achava-se abrigada nessa cidade a família real de Portugal, fugida da Europa face à invasão de Napoleão Bonaparte.

Algumas Lojas Maçônicas haviam sido criadas em território brasileiro pelo menos desde 1797, mas para nós interessa o registro da fundação, em novembro de 1815, da Loja “Comércio e Artes”, fundada por maçons decididamente engajados no propósito de promover a independência política das províncias brasileiras.

Tendo em vista o Alvará Régio de 30 de março de 1818, que proibia o funcionamento no Brasil de sociedades secretas, esta Loja foi fechada e todos os seus livros queimados, conforme ficou registrado na “ata da sessão de reinstalação”. Esta reinstalação ou reerguimento de colunas foi realizada em 24 de junho de 1821, constando da ata que a Loja passaria a adotar o título distintivo de “Comércio e Artes na Idade do Ouro”.

Esta Loja “Comércio e Artes na Idade do Ouro” é a origem do Grande Oriente do Brasil, pois em sessão de 17 de junho de 1822 resolveu criar mais duas Lojas — a “Esperança de Niterói” e a “União e Tranqüilidade”—, pelo desdobramento de seu quadro (por sorteio), e a partir dessas três Lojas Metropolitanas formarem o Grande Oriente.

Dentre os componentes da Loja destacam-se as figuras de Joaquim Gonçalves Ledo e o padre-mestre Januário da Cunha Barbosa, dois ativistas do processo de independência política do Brasil.

José Bonifácio de Andrada e Silva, “O Patriarca da Independência”, foi aclamado primeiro Grão-Mestre do Grande Oriente, tendo Joaquim Gonçalves Ledo como 1º Grande Vigilante e Januário da Cunha Barbosa como Grande Orador.

O objetivo primordial da criação do Grande Oriente foi engajar a Maçonaria, como Instituição, na luta pela independência política do Brasil e tal determinação consta de forma explícita nas atas das primeiras reuniões da Obediência então criada, que só admitia a iniciação ou filiação em suas Lojas de pessoas que se comprometessem com o ideal de independência do Brasil.
Em junho de 1822 a família real portuguesa já havia voltado a Lisboa (Portugal), por exigência das Cortes (Parlamento português), deixando aqui como Príncipe Regente Dom Pedro de Alcântara, filho de Dom João VI, rei de Portugal.

O príncipe Dom Pedro, jovem e voluntarioso, viu-se envolvido de todos os lados por maçons, que constituíam a elite pensante e econômica da época. Por proposta do Grão-Mestre José Bonifácio foi o príncipe iniciado em assembléia geral do Grande Oriente no dia 2 de agosto de 1822, adotando o “nome heróico” de “Guatimozim” (nome do último imperador azteca morto por Cortez, no México, em 1522).

Dom Pedro ficou fazendo parte do quadro da Loja “Comércio e Artes” e na sessão seguinte do Grande Oriente, realizada em 5 de agosto, por proposta de Joaquim Gonçalves Ledo que ocupava a presidência, foi o príncipe proposto e aprovado para o grau de Mestre Maçom.

Numa jogada política, Gonçalves Ledo fez com que Dom Pedro fosse “eleito” Grão-Mestre do Grande Oriente o lugar de José Bonifácio, sendo empossado em 4 de outubro de 1822.

Embora quase todas as pessoas influentes junto a Dom Pedro fossem maçons e membros do Grande Oriente, única Obediência Maçônica então existente, a rivalidade política entre eles era bastante grande e a disputa pelo poder provocou sérias lutas.

A independência do Brasil foi proclamada por Dom Pedro a 7 de setembro de 1822, assumido ele a condição de imperador, com o título de Dom Pedro I. Um mês e meio depois, exatamente no dia 21 de outubro, determinava ele – “primo como Imperador, secundo como G. M.” — o fechamento “temporário” do Grande Oriente, que acabou se mantendo em vigor durante todo seu reinado (que terminou com a abdicação ao trono em 7 de abril de 1831 e sua ida a Portugal para retomar o trono português em poder de seu irmão dom Miguel, o que ele conseguiu, sendo coroado Dom Pedro IV de Portugal).
Já em 1830 os maçons do Rio de Janeiro procuravam reencetar os trabalhos que estavam praticamente parados, tendo fundado um novo Grande Oriente, que viria a ser instalado em 24 de junho de 1831, com o nome de Grande Oriente Brasileiro, e que viria a ficar conhecido sob o nome de Grande Oriente do Passeio (nome da rua onde tinha sede).

Em outubro de 1831 um grupo de maçons remanescentes do primitivo Grande Oriente reinstalou os quadros das três Lojas Metropolitanas primitivas e escolheu o primeiro Grão-Mestre, José Bonifácio, para assumir o comando, sendo o Grande Oriente reinstalado em 23 de novembro de 1831. Em conseqüência, durante 30 anos funcionaram no Rio de Janeiro dois Grandes Orientes, até que em 1861 o Grande Oriente do Passeio deixou de existir, sendo suas Lojas absorvidas pelo Grande Oriente do Brasil.
O Grande Oriente do Brasil sofreu diversas cisões durante sua vida, a maioria delas conseqüência de disputas nas eleições para o Grão-Mestrado Geral. Todas as dissidências havidas até 1927 acabaram sendo reabsorvidas ao longo do tempo, com a reincorporação das Lojas e Obreiros à Obediência do Grande Oriente do Brasil.

O Surgimento das Grandes Lojas Estaduais

Em 1927 aconteceu uma cisão no Grande Oriente do Brasil que teria conseqüências históricas importantes.

O Grande Oriente do Brasil desde 1854 (e até 1951) era uma “Potência Mista”, adotando o nome de “Supremo Conselho e Grande Oriente do Brasil”, exercendo o seu Grão-Mestre a chefia da Maçonaria Simbólica e também o comando dos “altos graus”, como “Soberano Grande Comendador” do Supremo Conselho do Rito Escocês.

Mário Marinho de Carvalho Behring (Mário Behring), Grão-Mestre e Soberano Grande Comendador para o período 1922-1925, (o cargo de Soberano Grande Comendador era exercido automaticamente pelo Grão-Mestre, sem eleição específica para o cargo) renunciou ao final de seu mandato, mas declarou que se mantinha como Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho.
Vicente Neiva foi eleito Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, tendo como adjunto Fonseca Hermes; antes que pudesse resolver a pendência criada por Mário Behring, Vicente Neiva morreu (18 de fevereiro de 1926) e assumiu o Grão-Mestrado seu Adjunto, Fonseca Hermes, amigo de Behring, que com este assinou um tratado em 22 de outubro de 1926, reconhecendo a independência do Supremo Conselho.

A 21 de março de 1927 Octávio Kelly era empossado como Grão-Mestre Adjunto e a 6 de junho desse ano, pressionado, Fonseca Hermes licenciava-se do Grão-Mestrado, entregando o Grão-Mestrado a Octávio Kelly.
Sabendo que Octávio Kelly não dividiria com ele o poder, a 17 de junho de 1927, Mário Behring promoveu uma reunião com apenas treze dos trinta e três membros do Supremo Conselho e declarou-o rompido com o Grande Oriente do Brasil.

Para dar suporte ao seu Supremo Conselho do Rito Escocês, Mário Behring estimulou a criação das Grandes Lojas estaduais — que já vinham sendo montadas sigilosamente —, outorgando-lhes Cartas Constitutivas emitidas pelo seu Supremo Conselho.

Foram assim criadas as Grandes Lojas da Bahia (que havia sido fundada em 22 de maio de 1927), do Rio de Janeiro (fundada em 18 de junho de 1927) e de São Paulo (fundada oficialmente em 2 de julho de 1927), a que se seguiram outras.

Essas Grandes Lojas Estaduais e as Lojas que as compõem existem até hoje, como Obediência estaduais independentes umas das outras. Para dar um cunho nacional à sua existência elas criaram uma entidade denominada “Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil – CMSB”, que é presidida em rodízio anual pelos Grão-Mestres das diversas Grandes Loja estaduais.

Os Grandes Orientes Independentes

Em 1973, também por questões eleitorais, houve a última cisão registrada no Grande Oriente do Brasil, com o surgimento dos Grandes Orientes estaduais independentes, congregando Lojas que discordaram do resultado das eleições para o Grão-Mestrado Geral.

A cisão a princípio foi bastante volumosa, mas ao longo destes anos muitas das Lojas que haviam se rebelado voltaram à Obediência do Grande Oriente do Brasil.

Muitas das reclamações das Lojas quanto à estrutura de poder no Grande Oriente do Brasil ficaram superadas com as alterações havidas posteriormente, principalmente a mudança da sede, em 1978, da cidade do Rio de Janeiro para a nova Capital Federal do Brasil (Brasília, DF).

De qualquer forma ainda existem hoje algumas centenas de Lojas agrupadas nesses Grandes Orientes independentes na maior parte dos Estados brasileiros.

Cada um desses Grandes Orientes é independente uns dos outros, pois sua posição inicial era contra a Federação Maçônica Nacional.

Mas com a necessidade de ter um caráter nacional, também eles acabaram constituindo uma entidade denominada “Colégio de Grão-Mestres” que hoje se chama “Confederação Maçônica Brasileira – Comab”, presidida em rodízio anual pelos Grãos-Mestres dos diversos Grandes Orientes independentes.

Obediência mais recente: Grandes Lojas Unidas do Brasil

Mais recentemente, a cerca de 10 anos surgiram as GRANDES LOJAS UNIDAS, que estão em processo de formação, e pelo que consta, elas estão em 9 estados brasileiros.

Elas funcionam, nos mesmos moldes das Grandes Lojas Estaduais e dos Grandes Orientes Independentes, e através da COMUB (Confederação da Maçonaria Universal Unida no Brasil), fundada a partir das Grandes Lojas Unidas do Brasil em 28 de Julho de 2002 na Cidade de Campo Grande, capital do Estado de Mato Grosso do Sul, no Templo Palácio da união Maçônica (sede magistral da GLUSA) estão se filiando a esta Confederação, Obediências que até então não eram conhecidas, e que somando a elas, já ocupam 17 estados do Brasil e contam com algumas Obediências filiadas vindas de fora do país, como Bolívia, Portugal e Itália entre outras.

O Grande Oriente do Brasil Hoje

Em 23 de maio de 1951 entrou em vigor uma nova Constituição do Grande Oriente do Brasil, a partir da qual este passou a ser exclusivamente uma Potência Maçônica Simbólica, separado física e administrativamente do Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito e das demais Oficinas Chefes de Ritos.

O Grande Oriente do Brasil é, assim, uma federação nacional de Lojas Simbólicas e Grandes Orientes estaduais e desde 1978 tem sua sede na Capital Federal, Brasília (DF).

Em cada unidade da República Federativa do Brasil as suas Lojas se agrupam em um Grande Oriente estadual, organizado nos mesmos moldes do Poder Central.

O Grão-Mestre estadual representa o Poder Executivo do Grande Oriente do Brasil em seu Estado, exercendo funções delegadas pelo Grão-Mestre Geral. Estes Grandes Orientes estaduais não são “Obediências Maçônicas”, mas simples representações administrativas da Obediência Nacional, o Grande Oriente do Brasil, visando a facilitar o andamento dos processos burocráticos num país de grande extensão territorial (8,5 milhões de quilômetros quadrados, ou 3,28 milhões de milhas quadradas).

Por uma questão de comodismo de que hoje se penitencia o Grande Oriente do Brasil nunca se preocupou muito com o formalismo das relações internacionais, baseando-se no fato de que, tendo o reconhecimento da Loja Mãe da Maçonaria Universal, deveria automaticamente ter o reconhecimento de todas as obediências do mundo, o que a prática tem mostrado não acontecer.

Em função desse descaso, principalmente após o término da II Guerra Mundial, diversas Obediências que mantinham relações formais com o Grande Oriente do Brasil, principalmente no Continente Americano, estabeleceram relações com as Grandes Lojas estaduais brasileiras, gerando uma situação às vezes constrangedora, pois recebemos em nossas Lojas maçons de qualquer Obediência regular reconhecida pela GLUI, mas nossos obreiros nem sempre são recebidos nas Lojas de algumas dessas Obediências.

Para reverter essa situação o Grande Oriente do Brasil passou a dar uma atenção mais efetiva ao seu relacionamento internacional, cuidando de manter correspondência com as Obediências amigas e procurando estabelecer a troca de Garantes de Amizade com elas. Graças a essa atenção restabelecerão nestes últimos dois anos relações formais com nove Grandes Lojas dos Estados Unidos da América e esta cuidando de regularizar os tratados com as Obediências da América Latina, algumas das quais foram criadas pelo próprio Grande Oriente do Brasil.

O Relacionamento do GOB com outras Obediências

O Grande Oriente do Brasil encara pragmaticamente as outras Obediências Maçônicas em funcionamento no País. Admite que elas existam como conseqüência de dissidências havidas dentro de sua própria Obediência, e que a maioria de seus atuais membros ingressou nessas Lojas sem ter idéia de que no Brasil houvesse mais de uma Maçonaria (mais que uma Obediência).
A grande maioria das Lojas filiadas às Grandes Lojas estaduais e aos Grandes Orientes Independentes trabalha regularmente segundo os preceitos universais da Ordem, seguindo os ditames da Constituição de Anderson.

Em face dos princípios de soberania territorial não poderia haver intervisitação de maçons dessas Obediências, mas a realidade nos mostra que as Lojas dos três sistemas recebem com maior ou menor freqüência visitas de obreiros das outras Obediências, desde que pertencentes a uma Loja considerada “regular”. Não se consideram “regulares” agrupamentos auto-intitulados de “Lojas livres”, ou ainda vinculados a organizações que se dizem “maçonaria mista”, “maçonaria feminina”.

As administrações do Grande Oriente do Brasil e seus Grandes Orientes estaduais federados mantêm no geral relações cordiais com as administrações das Grandes Lojas estaduais e dos Grandes Orientes Independentes, sem que isso implique um “reconhecimento” formal.

No caso dos Grandes Orientes Independentes não existe interesse em estabelecer-se o reconhecimento, por se tratar de uma dissidência relativamente recente e motivada por razões que acabaram superadas, como o sistema federalizado, a representação das Lojas junto ao Poder Central e a sede deste na Capital Federal.

O sentimento generalizado é que sendo estruturas semelhantes e baseadas nos mesmos princípios administrativos, o lógico em benefício da Sublime Instituição seria a fusão de todos na Federação Maçônica Nacional, como já aconteceu anteriormente com outras dissidências havidas ao longo da história.

Outras facetas das Grandes Lojas Estaduais

A estrutura delas é dentro do sistema tradicional de uma Grande Loja e cada uma é independente em seu Estado, à semelhança do sistema norte-americano. Não existe uma Grande Loja nacional, o que dificulta as conversações, pois o Grande Oriente do Brasil é de caráter nacional e seu Grão-Mestre fala e decide por toda a Obediência, enquanto da parte das Grandes Lojas cada um dos 26 Grão-Mestres estaduais tem autoridade própria e, também, peculiaridades locais a serem consideradas.

Além da questão da territorialidade e soberania, existe outra dificuldade ainda sem solução para um possível tratado de reconhecimento entre o Grande Oriente do Brasil e as Grandes Lojas estaduais brasileiras. Segundo definição do R. W. M. Michael Higham, Grande Secretário da Grande Loja Unida da Inglaterra, as Grandes Lojas estaduais brasileiras são consideradas por aquela Potência como “espúrias pela origem”, por terem sido criadas por um Supremo Conselho e não por outra Grande Loja, o que as tornaria impossíveis de reconhecimento segundo os “oito princípios de regularidade” de 1929.

A posição do Grande Oriente do Brasil é de expectativa, aguardando a evolução dos acontecimentos para verificar o que pode ser feito no sentido de unificação da Maçonaria Brasileira sob um único comando, que nos daria muito mais força junto à sociedade profana.

Escolhi a maçonaria para meu convívio, porque: Eu aprendi que para se crescer como pessoa e preciso me cercar de gente mais inteligente do que eu.


segunda-feira, 9 de junho de 2014

LIVRE E DE BONS COSTUMES

CONCEPÇÃO MAÇÔNICA SOBRE “SER LIVRE E DE BONS COSTUMES”.

Maçonicamente falando, o termo “Livre e de Bons Costumes” nos orienta que, apesar de todo homem ser livre na essência da palavra, pode estar preso a valores  sociais, aos entraves, visto que o privam da liberdade, os escravizando de suas paixões e preconceitos. Assim, a filosofia maçônica nos capacita a distanciarmos dos vícios e de todos os males, visto que é desse jugo que se deve libertar. Acontece que  só o se consegue se for de Bons Costumes, ou seja, se já possuir preceitos éticos (virtudes) bem fundamentados em sua personalidade.
O ideal maçônico para os homens livres e de bons costumes, mostra que a finalidade da Maçonaria é, desde remotas épocas, trabalhar com dedicação e zelo, no aprimoramento espiritual e moral da Humanidade, pugnando pelos direitos dos homens, com o bom uso da Justiça, pregando a fraternidade e procurando reunir esforços para maior e mais perfeita compreensão entre os homens, a fim de que se estabeleçam os laços indissolúveis de uma verdadeira fraternidade, sem distinção de quaisquer naturezas, condição indispensável para que haja êxito nas ações desempenhadas por cada maçom individual e coletivamente.

Livre, vem do latim, que em sentido amplo significa isento, que não se subordina, que não constrange, que não gera dependência ou restrição.

A qualidade ou condição de livre, importa na liberdade de ação  sem qualquer oposição;  que não se funde em restrição de ordem legal ou moral.

Quem é livre colhe sempre a liberdade, que por sua vez é a faculdade de se fazer ou não fazer o que se quer, de pensar como se entende, de ir e vir a qualquer parte, quando e como se queira, exercer qualquer atividade, tudo conforme a livre determinação da pessoa, quando não haja regra proibitiva para a prática do ato ou não se institua princípio restritivo ao exercício da atividade.

Bem verdade é que a maçonaria é uma escola de aperfeiçoamento moral, onde nós homens nos aprimoramos em benefício de nossos semelhantes, desenvolvendo qualidades que nos possibilitam ser, cada vez mais, úteis à coletividade.

Não nos esqueçamos, porém, que, de uma pedra impura jamais conseguiremos fazer um brilhante, por maior que sejam nossos esforços. Dai a razão de buscarmos para o nosso meio, pessoas com qualidades, com valores a serem aperfeiçoados, não aqueles desprovidos de qualidades e ou valores, pois estes jamais conseguirão os valores, haja vista que a maçonaria não é uma ordem onde se constrói valores e sim onde se aperfeiçoa aqueles trazidos quando a admissão.

O conceito maçônico de homem livre é diferente, é bem mais elevado do que o conceito jurídico. Para ser homem livre, não basta ter liberdade de locomoção, para ir aqui ou ali, como ensina o mundo jurídico. Goza de liberdade o homem que não é escravo de suas paixões, que não se deixa dominar pela torpeza dos seus instintos de fera humana, recomendação encontrada na ingestão da taça da boa ou da má sorte, quando recomenda ao iniciado, a moderação nas ações.

Não é livre,  quem esta escravizado a vícios.  Não é livre aquele que é dominado pelo jogo, que não consegue libertar-se de suas tentações.  Não é homem livre, quem se enchafurda no vício, degrada-se, sacrifica voluntariamente a sua liberdade, porque os seus baixos instintos se sobrepuseram às suas qualidades. E na existência das duas conchas, a da negatividade sempre estará mais cheia e mais pesada.

Maçom livre, é o que dispõe da necessária força moral para evitar todos os vícios que infamam, que desonram, que degradam. O supremo ideal de liberdade é livrar-se de todas as propensões para o mal, despojar-se de todas as tendências condenáveis, sair do caminho das sombras para a luz, e seguir pela estrada que conduz à prática do bem, que aproxima o homem da perfeição intangível.

Sendo livre, o homem deve sempre pautar sua vida pelos preceitos dos bons costumes, que é expressão, também derivada do latim e usada para designar o complexo de regras e princípios impostos pela moral, os quais traçam a norma de conduta dos indivíduos em suas relações domésticas e sociais, para que estas se articulem seguindo as elevadas finalidades da própria vida humana.

Os bons costumes, referem-se mais propriamente à honestidade das famílias, ao recato das pessoas e a dignidade da pessoa humana ou o decoro social.

A ideia e o sentido dos bons costumes não se afastam da ideia ou sentido de moral, pois, os princípios que os regulam são, inequivocamente, fundados nela.

O maçom livre e de bons costumes, não confunde liberdade, que é direito sagrado, com abuso que é defeito.

O maçom livre e de bons costumes, é leal. Quem não é leal com os demais, é desleal consigo mesmo e trai os seus mais sagrados compromissos. Por isso,  cultive a fraternidade, porque ela é a base fundamental da maçonaria, e só pelo culto da fraternidade poderemos conseguir uma humanidade menos sofredora.  

O maçom livre e de bons costumes, não se abate, jamais se desmanda, não se revolta com as derrotas, porque vencer ou perder são contingências da vida do homem que sabe triunfar sobre os seus impulsos.

O maçom livre e de bons costumes, abomina o vício, porque este é o contrário da virtude que ele deve cultivar; é amigo da família, e consequentemente de toda a família maçônica, porque ela é a base fundamental da humanidade.

O mau chefe de família não tem qualidades morais para ser maçom. Entre nós não há lugar para estes, pois quem humilha os fracos, os inferiores, a maçonaria os considera  covardes, e a maçonaria não é abrigo de covardes.

O valor da existência de um maçom é julgado pelos seus atos, pelo exercício do bem, pela prática constante da filantropia desinteressada.

Barreiras, 01 de junho de 2014.

Raimundo Augusto Corado

CIM 183.481

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Qual o Cargo Mais Importante Em Loja?





Posso imaginar aquele irmão que consegue chegar 5 minutos antes do início da sessão, totalmente esbaforido pelo dia de trabalho. Felizmente encontra a Loja harmonizada e pronta para o inicio da atividade. Mesmo sem tempo de abraçar a todos, adentra no Templo e ali se regenera com os trabalhos do dia. Nesta Harmonia, ele se banqueteia com um bom filosofar que recarrega plenamente suas baterias.

Pergunte para ele (depois de pleno e revigorado), qual foi o cargo mais importante em Loja. Imagino que ele nos responderia que TODOS o são. Então fico aqui considerando, quando não encontramos a caixa de fósforos ao dispor para o acendimento da chama sagrada; quando não encontramos o abafador para o adormecimento do fogo; quando o Turíbulo não exalar o aroma do incenso, lembraremos-nos do Arquiteto da Loja... Quando deixamos de ouvir acordes que apaziguam, elevam, estimulam e harmonizam nossos trabalhos, olharemos todos na direção do trono da harmonia. Quando nosso zeloso secretário deixar de registrar nossa história em ata, ela simplesmente ficará perdida. Quando o Tesoureiro deixar de honrar nossos compromissos, nossa Loja se tornará relapsa perante nossos credores. Quando não ouvimos o Cobridor responder as batidas do grau na porta do Templo, ficaremos inquietos ante a possibilidade dele não abrir... e quem vai nos garantir que nossos trabalhos estão cobertos sem a presença do Experto ou do Guarda Externo? E quem registrará nossa presença se o Chanceler esquecer a lista de assinaturas? Quando nosso caridoso desejo de prosperidade não for coletado pelo esquecido irmão Hospitaleiro, saberemos que algum necessitado não terá sua necessidade atendida. Quando deixamos de trazer nossa proposta de trabalho para a ordem do dia, fazendo com que o Mestre de Cerimônia circule em vão pelas colunas, ficaremos com a dúvida: será que não teremos trabalho para hoje e já podemos nos dirigir para o ágape?

Quando o Orador não concluir os trabalhos por falta de trabalho, saberemos que TODOS falharam. Quando o VM deixar de vibrar alguma ordem impossível dos vigilantes reverberarem pelo sul até o norte pela falta de malhete, nos baterá o desespero: a casa caiu?... E para enfeitar ainda mais nosso questionamento..., imagine encerrando a sessão e não existir o ágape??? Penso agora naquele bom Juiz de Futebol que sequer lembramos o nome dele, pois o jogo transcorreu de acordo com as regras e sem qualquer polêmica, ao contrario daquele outro Juiz cuja mãe é sempre ofendida, sendo eternamente lembrado pelo pênalti não marcado... Nesta época de novas administrações, quem poderá afirmar categoricamente que um cargo é mais importante do que o outro? Importante é a função de cada cargo sendo executada em uníssono com o TODO da Loja.

Ir.·.Amauri de Souza Mozart – MM
ARLS Construtores da Paz 117 - GOSC


quarta-feira, 4 de junho de 2014

Convite: Palestra na Loja Estrela de David




Importância da Fraternidade




Em muitas situações, nota-se uma banalização da ideia de fraternidade. É muito usual ouvir dizer “e ai meu irmão”, e aí mano” ou “e aí bro”? Essa ideia de bro, mano, mermão tem um conteúdo esvaziado, marcado pela falta de efetividade nas ações.

A ideia de fraternidade, de “frater”, é aquele que é acolhido e vivido como um humano como eu, e do qual nós somos parceiros de existência, parceiros de vida, parceiros de tempo. O exercício da fraternidade é difícil, numa sociedade, numa vida, num tempo em que há presença da violência, da ameaça, da vitimização, do latrocínio, da guerra, do assassinato, do homicídio. Nessas circunstâncias, é difícil pensar nessa perspectiva de fraternidade como horizonte – mas não é impossível.

Essa ideia de que somos “todos irmãos” carrega o sentido de que somos seres que vivemos dentro de um mesmo mistério de vida, de um mesmo tempo diante de uma mesma possibilidade de existência. É preciso lamentar que a ideia de fraternidade seja entendida por alguns como um romantismo perdido ou até com uma perda de tempo.


É preciso insistir: Fraternidade é, sim, decisiva para não perdermos a nossa humanidade.