domingo, 16 de março de 2014

República Quase Bolivariana Do Brasil



Está dando certo. Em breve estaremos iguais à Venezuela e em direção ao modelo cubano. Já somos capazes de nomear juízes/ministros de acordo com as causas (Ação Penal 470) e eles honram seu compromisso de julgar em retribuição à indicação extirpando o Código Penal e criando uma nova categoria de meliantes que se organizam para, de forma duradoura, cometerem o crime de corrupção, mas não formam quadrilha, são apenas corruptos. É assim mesmo, desacreditando as instituições, neste caso um Poder da República, o Judiciário, através de sua corte suprema o STF, que se constroem as ditas repúblicas bolivarianas.
Desacreditar as instituições é apenas uma das fases que se soma a outra erigida através do aliciamento de parcela da população através de benefícios financeiros, bolsa família por exemplo, já que tantas outras existem ou estão em processo de implantação, principalmente em ano de eleição. Qual será a nova bolsa, a que terá o objetivo de assegurar a reeleição de da presidenta? Nem precisa mais tantas bolsas o efeito já está consolidado, como pude sentir neste começo de ano letivo.
Sou diretor de escola pública municipal num dos municípios mais ricos do Brasil, onde há emprego em abundância e só não está empregado quem do emprego foge. Nestas cidades com grande poder econômico a crise, já tradicional, da educação é ainda mais grave. Pois, a oportunidade de emprego carreia para lá grande contingente de famílias cujos filhos não frequentavam ou frequentavam escolas de baixa qualidade. Assim, para fazer frente a tal situação, onde é comum alunos com 9 ou 10 anos de idade estarem matriculados no 1º ou 2º ano escolar ou ainda estar matriculado no 4º ou 5º ano e serem incapazes de ler qualquer coisa e sequer operarem a adição, elaboramos um projeto de ampliação do tempo escolar com vistas a reconduzir estes alunos a regular percurso escolar.
O resultado, dos que frequentam, vem sendo ótimo. Porém, um fato tem nos preocupado, irritado até, a falta de compromisso da família em mandar seu filhos à escola. É grande o número de faltas às aulas e, neste caso, sempre que se questiona a família o motivo das faltas, quase sempre a justificativa é que o aluno está se cansando muito ou que é comum ter dor de cabeça ou nas vistas por estudar muito.
Atualmente estamos formando novas turmas e consultando as famílias para remover o aluno de turma regular para turma de tempo integral tem havido grande número de negativas sob a mesma argumentação de cansaço, dor de cabeça ou vista cansada ou ainda, o que é mais preocupante, que matriculando o filho em tempo integral a possibilidade dele faltar mais e perder o benefício da Bolsa Família é maior e, portanto, prefere manter o aluno num turno só.
É lamentável e assustadora a situação, estamos falando de educação escolar onde o produto é a aprendizagem e em momento algum questiona-se se o aluno aprendeu ou deixou de aprender, o foco é sempre seu bem estar, seu direito ao ócio ou, o pior, seu direito ao benefício. A escola virou um lugar de ir, não um local de estudar. Um local para onde o pai manda o filho para receber um benefício governamental, permanente e sem contrapartida ou, o mais comum, um lugar onde os pais mandam o filho para atestarem que cumpriram a obrigação de dar educação aos filhos, já que ninguém seria maluco de dizer que a escola não é necessária... ignorando que o indispensável é a aprendizagem e não a frequência à escola.
Será este povo que manda o filho à escola sem acreditar que eles precisam aprender ou para assegurar o recebimento da Bolsa Família, que muitas vezes dela vive, recusando-se a trabalhar para não perder o benefício, e atentem para fato de que o contamos em  milhões, que reelegerá a presidentA e, em breve, às hordas, como em Caracas, estarão nas ruas a defender a política socialista da esquerda brasileira e sul americana, onde se prega que bom é o governo que distribui bolsas e explorador é o empresário que gera empregos e divisas ao país.

Ir.: Aparecido Freitas de Oliveira M.:M.:
Loja Ir.:Paulo Roberto Machado



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