sábado, 27 de setembro de 2014

Eu, a Pedra Bruta




Certo dia um homem apreciava o trabalho de  um  operário  em  uma  construção,  a martelar  pedras  para  reduzi-las  a  pó.
Quando o operário levantava a marreta, e, com  toda  força  de  seus  braços,  deixava cair sobre a pedra, esta se despedaçava. O homem  que  observava  tudo  aquilo  em silêncio,  sentia  muito  dó  da  pedra,  e também  do  operário que se dedicava  ao duro e árduo trabalho de quebrar pedras.
Em um dado momento, ouviu uma voz suave e sábia, que dizia: Estás com pena da pedra bruta e do operário que a faz em pedaços?
Acaso já pensaste, já meditaste que tu, muitas e muitas vezes já meteste a marreta no coração do seu semelhante?
E acaso já tiveste pena dele e de ti que empunhaste a tua marreta da impiedade contra teus próprios irmãos?
Pois assim é, na verdade.
O operário está a marretar uma pedra, um ser inanimado, e cumpre o seu dever, sua obrigação. E tu, que ora me ouves, quantas vezes feriste o teu próximo somente por capricho, por ociosidade e por maldade? Por acaso já te esqueceste das censuras, das maledicências, das palavras ásperas que tiveste para os que não te foram simpáticos? Já te esquecestes também das tuas impaciências com referência às fraquezas humanas, sabendo que és também repleto delas? Já tiveste pena do teu irmão quando o ofendeste?
E já tiveste pena de ti mesmo, quando de marreta em punho, saíste em ofensiva, a ferir a torto e a direito?
Tua compaixão pela pedra é inoportuna, pois quando Deus fez o reino mineral, o fez para que fosse o alicerce dos reinos vegetal e animal
Portanto, é descabido teu dó pela pedra bruta e, ainda mais descabido, quanto ao pobre operário. Mesmo marretando, ele está construindo. E tuas marretadas construíram alguma coisa? Não, muito pelo contrário, somente destruíram. Destruíram a reputação alheia e a tua trilha rumo ao aperfeiçoamento.
Que adianta? que lucro tem? Compadecer-se de uma pedra, se também de pedra faze o teu coração? Cuidado irmão! Com tuas nocivas emoções;
Não te faças de açúcar para o que é de pedra, e de pedra bruta para o que é doce como um favo de mel; suave como a brisa, amoroso como são os mansos pombinhos e meigos como os querubins. Esse órgão alheio, que tu não cansas de marretar, é o coração do teu semelhante. Lembre-se de que todos trazem a semente do amor em seus corações.
Às vezes, este amor fica escondido por mil artifícios, mas existirá um dia em que ele eclodirá.
Meu irmão! Abre o teu coração ao coração do teu próximo. Ama-o, ajuda-o e perdoa-lhe, pois só assim saberás se aquela PEDRA BRUTA, também tem coração.
Quem sabe talvez, estás a marretar um coração onde você mesmo pode estar lá  dentro dele.
Já pensastes nestas condições?
Façamos sempre o bem, ainda que diante das ingratidões e decepções, pois quem se dispõe a praticar o bem e a caridade, terá que encontrar coragem para suportar
INGRATIDÕES E DECEPÇÕES.
Desta  forma,  partindo  da  premissa  de  que  tudo  neste  Templo  é  Simbólico, simbólica também é A PEDRA BRUTA que ali se encontra, a representar cada um de nós em seu interior.
Resta-nos então, trabalhar bem a nossa pedra para que nosso trabalho reflita em todo o universo maçônico.
Como ilustração, vejam a diferença da pedra bruta interior, de cada um de nós e a forma como a tratamos.

Raimundo Augusto Corado

Fonte de Pesquisa: Revista Consciencia. ( Maçônica)

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Cerimônia de Iniciação



No dia 30 de agosto foram admitidos mais 3 irmãos no quadro de obreiros da Loja Maçônica Irmão Paulo Roberto Machado.
Os neófitos são: Carlos Diego, Rafael Corado e Antonio Neves Junior.
Em uma sessão marcada pelo exímio desempenho dos irmãos, a emoção foi fator preponderante.
Após a cerimônia, foi realizada uma confraternização na Churrascaria Los Pampas, onde foi também realizada a Cerimônia das Luvas.
Que o Supremo Arquiteto do Universo os ilumine, guarde e ajude sempre para que jamais se afastem desses princípios a que ora abraçaram e que possam ser mais uns Irmãos entre os Irmãos livres até o fim de seus dias, cumprindo cada palavra do Juramento com honra e dignidade. E que seu espírito esteja, também, sempre alerta contra as glórias vãs e transitórias e as honrarias mundanas que o Homem cria sem cessar para alimentar a própria vaidade e disfarçar suas fraquezas.
Que sejam muito bem vindos nossos novos irmãos, e mãos à obra.